Teixeira de Freitas recebeu a primeira Escola Cultural da região

No auditório lotado, os estudantes conduziram as apresentações. Fotos: Decom ICED

Na última sexta-feira, 17, Teixeira de Freitas recebeu do Governo do Estado, um importante equipamento de fomento das manifestações da cultura e inserção social: a Escola Cultural, que foi implantada no CETEPS com a presença do governador Rui Costa, da secretária de Cultura, Arany Santana, o secretário de Educação, Valter Pinheiro e o secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Carlos Martins. Os movimentos culturais estiveram representados desde a recepção. Teve maculelê, fanfarra, capoeira, grafite, hip hop, exposição de artes plásticas e muito mais.

No auditório lotado, os estudantes conduziram as apresentações. Eles cantaram, declamaram, dançaram, tocaram instrumentos, apresentaram vídeo-documentário. Matrizes negras e indígenas foram evidenciadas.

O maestro Orley Silva, do Instituto de Cultura, Educação e Desenvolvimento (ICED), é o padrinho do programa

“O que vimos hoje é a prova de que essa cidade tem uma vocação cultural muito forte. E agora tem um espaço cultural dinâmico que irá fomentar também o que está além dos muros da escola.”, declarou a secretária Arany. Foi dela a responsabilidade de apresentar o padrinho do programa no município, o maestro Orley Silva, do Instituto de Cultura, Educação e Desenvolvimento (ICED), a quem Arany descreveu como “uma grande inspiração para jovens de dentro e fora da escola, referência de arte com olhar voltado para a juventude”.

O coro dos estudantes

Em seu pronunciamento, o maestro Orley falou dos benefícios da cultura para a promoção da justiça social e do senso crítico, fundamental para o bom exercício dos direitos e deveres. Ainda sobre isso, ele incentivou os jovens com mais de 16 anos a irem em busca dos seus títulos de eleitor. “Não desperdice as oportunidades”, frisou. Ao lembrar a extinção do Ministério da Cultura, em maio deste ano, ele teve como resposta o coro dos estudantes que pediam: fora Temer!

Ao fim de sua fala, Orley convidou o jovem cantor caravelense Netto Galdino, que interpretou uma canção autoral, com letra de protesto.  Netto recebeu aplausos em pé, inclusive do governador.

Depois da fala do padrinho, o secretário de Educação da Bahia, Walter Pinheiro, fez um discurso lúdico em que comparou os elementos da música: ritmo, harmonia e melodia, com a vida e continuou: “a cultura é feito raiz, ela não se rasga, pelo contrário, leva a pessoa a voar com os pés no chão”. E, sobre o projeto, disse que “vem para que a escola rompa seus próprios muros”.

A emoção de Rui

Depois do pronunciamento do secretário, foi a vez da pequena Maísa, de 6 anos, aluna do ICED, emocionar o governador Rui costa. Foi ela quem o chamou para o palco, dizendo: “vem tio Rui” e cantou: “viver, e não a vergonha de ser feliz…”, sendo acompanhada pelo público.  Ainda emocionado, Rui explicou que  a Escola Cultural é um espaço aberto para a sociedade e “o que tiver de arte e Cultura pulsando na cidade tem que utilizar o espaço”.

O projeto já foi implantado em Itabuna, Juazeiro, Gandu, Bom Jesus da Lapa, Feira de Santana e Itaberaba, e envolverá 85 unidades escolares, em 85 municípios, potencializando os projetos artísticos e culturais já existentes e fomentando novas atividades. As escolas estão sendo requalificadas para o desenvolvimento de ações pedagógicas voltadas para a dança, música, audiovisual, literatura, inovação e empreendedorismo, dentre outros.

O projeto Escolas Culturais é resultado de parceria entre as secretarias da Educação, de Cultura (SecultBA), de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) e Casa Civil.

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