Teixeira de Freitas: preso lutador de MMA que causou lesões graves em estudante da UFSB

Teixeira de Freitas: preso lutador de MMA que causou lesões graves em estudante da UFSB
Imagem: Divulgação

Na manhã de segunda-feira (10), a Polícia Civil de Teixeira de Freitas, por meio do Núcleo de Homicídios, prendeu um lutador de MMA de 36 anos. Ele foi identificado pelas iniciais O. C. P. D.

Segundo a Polícia Civil, o indivíduo é acusado de espancar um aluno de 22 anos da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), campus Paulo Freire, em 26 de março deste ano, além de ameaçar outros alunos e um professor.

O laudo aponta que as agressões resultaram em equimoses no olho e rosto, desvio de septo e fratura no braço esquerdo da vítima.

Ainda de acordo com a polícia, O. C. P. D. é um policial militar afastado de suas atividades devido a processos criminais, incluindo roubo, tentativa de homicídio e violência doméstica. Além disso, ele enfrenta um processo administrativo disciplinar que pode resultar em sua demissão da corporação.

Após o cumprimento do mandado de prisão pelos policiais militares do 13º BEIC/Teixeira de Freitas, uma equipe da Polícia Civil, com apoio de militares, realizou busca e apreensão na residência do investigado.

As ameaças feitas pelo autor, que, segundo informações divulgadas pela polícia, é conhecido na cidade por espancar pessoas gratuitamente, levaram as vítimas (alunos e professor) a alterar suas rotinas, inclusive saindo da cidade. O histórico do agente, documentado nos autos, fundamentou o pedido de prisão cautelar para manutenção da ordem pública.

O Ministério Público Estadual manifestou-se favoravelmente, e a 2ª Vara Criminal da Comarca de Teixeira de Freitas decretou a prisão preventiva.

Durante as investigações, o investigado fez falsas acusações de importunação sexual contra a vítima e a Universidade, alegando que o campus é usado como ponto de tráfico de drogas.

Dois incidentes anteriores de insanidade mental, mencionados em sua defesa, não afetaram sua capacidade de entendimento. Ele é considerado imputável, consciente e responsável por seus atos.

Os fatos foram apurados pelo Inquérito Policial 19943/2024 e remetidos ao Judiciário.

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