Um dos caminhões compactadores da Bio Sanear, empresa que presta serviço à Prefeitura de Teixeira de Freitas, fazia a coleta de lixo na noite de sábado, 23, quando caiu em uma valeta aberta pela MRM, na avenida Getúlio Vargas no centro da cidade. O acidente causou transtornos no trânsito e danificou o caminhão impossibilitando a conclusão do recolhimento de lixo. No local não havia sinalização indicando o andamento das obras de esgotamento sanitário. A pouca iluminação da via também contribuiu para ocorrência do acidente. O caminhão foi retirado com ajuda de um guincho.
Esta não foi a primeira vez que veículos atolaram em valetas abertas pela MRM, que tem recebido críticas da população em relação ao modo como tem prestado o serviço em Teixeira de Freitas. O Legislativo Municipal chegou a anunciar o pedido de disciplina da execução das obras na Justiça, mas até agora nada foi feito.
No dia 21 de janeiro, um carro que transitiva pela rua Mauá, também no centro da cidade, caiu em um buraco aberto no meio da via pública. Em outro episódio, um carro da prefeitura acabou atolando no bairro Colina Verde.
Em agosto de 2012, o asfalto feito pela MRM, após a instalação da rede de esgoto no Jardim Caraípe, não aguentou o peso de uma carreta e acabou cedendo. Em dezembro do ano passado, um ônibus de transporte público atolou no centro de Teixeira de Freitas em uma cratera também deixada pela MRM.
O caso mais grave ocorreu no dia 6 janeiro, no Colina Verde. A costureira Simonia Almeida Vital chegava em casa no final da tarde e caiu em uma depressão deixada pela empresa ao instalar a caixa de ligação de esgoto. O problema se estende em outras caixas de ligação que ficaram abaixo do nível da rua, representando risco aos pedestres.
Simonia sofreu uma luxação no pé esquerdo, uma distensão na virilha e escoriações no joelho. A costureira ainda bateu com a cabeça no chão. Ela teve a perna imobilizada e precisou da ajuda de uma cadeira de rodas. A MRM nunca se pronunciou sobre os casos.
Sulbahianews