– Inaugurado há um ano e meio no centro de São Paulo, o moderno complexo cultural da seguradora Porto Seguro sediará a cerimônia da 12ª edição do Prêmio Empreendedor Social, em 7 de novembro, às 19 horas. A Porto Seguro é parceira da Folha de S. Paulo no prêmio.
– Criada em 2005 pela Folha de S. Paulo e Fundação Schwab – correalizadora do Fórum Econômico Mundial de Davos e idealizadora do concurso no mundo –, a premiação tem o objetivo de selecionar e fomentar os líderes socioambientais mais empreendedores do Brasil. O credenciamento à imprensa pode ser solicitado pelo e-mail betania.lins@printeccomunicacao.com.br.
São Paulo, 26 de outubro de 2016 – O palco do Teatro Porto Seguro receberá uma atração singular na noite de segunda-feira, 7 de novembro. Os espetáculos teatrais, musicais e shows cederão espaço para a cerimônia do Prêmio Empreendedor Social 2016, que reconhece os empreendedores inovadores; pessoas que transformam e fazem um Brasil melhor. Parceira da Folha de S. Paulo na 12ª edição do prêmio, a seguradora Porto Seguro conduz iniciativas de valorização e revitalização do centro de São Paulo. A instalação do complexo cultural e a adesão à maior premiação de empreendedorismo social do país se insere nesse contexto.
A companhia de seguros escolheu a região onde se instalou há 42 anos – o bairro de Campos Elíseos, região central de São Paulo – para a construção de um espaço cultural destinado ao fomento de atividades culturais e de lazer. O moderno complexo arquitetônico ocupa um quarteirão inteiro entre as alamedas Nothmann e Barão de Piracicaba. Com uma programação diversificada composta por peças, eventos, shows, exposições e cursos, o complexo atrai turistas, moradores do bairros e espectadores de outras partes da cidade.
“O bairro é mais conhecido pela cracolândia do que por qualquer outra possibilidade. Apesar de sua dinâmica e de seus problemas, isso não pode tomar conta do lugar”, afirma Fabio Luchetti, presidente da Porto Seguro. “É possível ter aqui uma pauta de entretenimento.” Cercado de jardins e obras de artistas plásticos, o teatro, o restaurante e o espaço Cultural estão interligados por uma marquise. “A ideia é que as pessoas possam vir ao teatro de manhã com os filhos, para depois almoçar e assistir a uma exposição”, diz Luchetti.
Sobre a parceria e ações de revitalização da área, o presidente da Porto Seguro afirma: “vemos o jornal como uma organização no contexto de empresa cidadã”. Ele também destaca a importância de se associar a uma iniciativa que dá visibilidade a líderes de projetos sociais inovadores. “Temos todo o interesse que exista um melhor entendimento [pela sociedade] de assuntos de empreendedorismo social”, afirma.
No teatro de 4.100 m² e capacidade para 508 pessoas, artistas e produtores contam com quatro camarins individuais, um coletivo, uma sala de elenco e um espaço para coletivas e entrevistas com a imprensa. O teatro possui acomodações para pessoas com deficiência.
Associação em prol da revitalização do centro
Criado em 2005, o Instituto Porto Seguro é uma entidade sem fins lucrativos, que atua com temas socioambientais e culturais. O projeto realiza ações educativas, cursos profissionalizantes, programas com foco em segurança, limpeza e infraestrutura – tendo por objetivo potencializar o engajamento de públicos da região com o desenvolvimento do centro. “Percebemos que poderíamos tentar trabalhar uma ação de zeladoria e cidadania, coisa que está muito desgastada, em geral. As pessoas não acreditam mais nos órgãos públicos, acabam não reclamando, e o cidadão deixa de exercer seu papel de fiscalização”, diz o presidente da empresa.
Dentro do instituto, nasceu a Associação Campos Elíseos Mais Gentil, com 80 voluntários que fazem a zeladoria de 32 ruas, fiscalizando calçadas, lixo e lixeiras, pessoas em situação de abandono e luzes quebradas. O trabalho de zeladoria é feito a partir de denúncias dos moradores no site da associação ou por meio da própria observação diária dos voluntários. Para divulgar a iniciativa, a equipe percorreu o comércio da região e fixou panfletos para chamar a atenção das pessoas. Depois, um aplicativo que recebe as queixas foi criado para facilitar a fiscalização.
Antes de encaminhar as denúncias para a Subprefeitura da Sé, a associação entra em contato com o morador e pede para que conserte a calçada quebrada, por exemplo. Caso não tenha resposta, a denúncia é encaminhada para o governo municipal que envia até o lugar um fiscal que pode multar o responsável. No ar há seis meses, 80% dos chamados recebidos pelo app foram solucionados em até 48h, de acordo com a empresa. O próximo passo é fazer com que a associação seja autossustentável. Para isso, em breve o site e o aplicativo devem aceitar e cobrar, a baixo custo, anúncios de comércios locais.
Segundo Luchetti, a intenção é fazer com que esse processo se torne um círculo virtuoso na cidade. A seguradora pretende repassar a tecnologia a outras empresas que queiram fazer um projeto similar ao lado de uma associação de bairro. “Doaremos todo o processo, basta trocar os mapas do bairro”, diz o presidente.
FINALISTAS DE 2016
Três organizações são finalistas da 12ª edição do Prêmio Empreendedor Social e outras três concorrem ao Prêmio Empreendedor Social de Futuro, voltado a iniciativas que estão em estágio inicial. Concorrem na categoria principal da premiação, realizada pela Folha de S. Paulo em parceria com a Fundação Schwab, Carlos Pereira (Livox); Cláudio Spínola (Morada da Floresta); e Tatsuo Suzuki (Magnamed). Entre os candidatos da categoria que premia jovens empreendedores de até 35 anos estão Jonas Lessa e Lucas Corvacho (Retalhar); Nina Valenini (Arredondar) e Michael Kapps (Tá Na Hora). Os seis disputarão, também, a categoria especial “Escolha do Leitor”, que está com a votação aberta – até 2 de novembro – pelo site folha.com/escolhadoleitor2016
A inovação e o pioneirismo permeiam a atuação dos empreendedores e gestores sociais selecionados em 2016. Há 12 anos a equipe de jornalismo da Folha sai a campo para avaliar iniciativas de impacto social Brasil afora. “A cada ano, a premiação dá visibilidade a empreendedores empenhados em resolver problemas nacionais, a exemplo dos seis finalistas deste ano que com energia e talento estão ajudando a transformar a realidade brasileira”, afirma o editor-executivo da Folha de S. Paulo, Sérgio Dávila.
PREMIAÇÃO
Criada em 2005 pela Folha de S. Paulo e Fundação Schwab – correalizadora do Fórum Econômico Mundial de Davos e idealizadora do concurso no mundo –, a premiação tem o objetivo de selecionar e fomentar os líderes socioambientais mais empreendedores do Brasil – que desenvolvam iniciativas inovadoras, sustentáveis e com comprovado impacto socioambiental.
O Folha Empreendedor Social de Futuro, por sua vez, é dedicado aos líderes sociais de até 35 anos que estão à frente de iniciativas mais recentes, com um a três anos de atuação. Criada pela Folha de S. Paulo em 2009, essa premiação utiliza os mesmos parâmetros internacionais da Schwab para avaliar e contemplar propostas inovadoras que ainda precisam de visibilidade e de capacitação para aumentar sua atuação e influência.
O Empreendedor Social é patrocinado pela Fundação Banco do Brasil, Vivo e pelo IEL, uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria. O prêmio tem a LATAM Airlines Brasil como transportadora oficial e apoio da Porto Seguro. Entre os parceiros estratégicos, estão Fundação Dom Cabral, ESPM e UOL.
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