Suzano vende 3 milhões de toneladas de celulose e papéis no terceiro trimestre de 2021

Com fortes resultados, alavancagem cai e companhia inicia novo ciclo de expansão

Suzano vende 3 milhões de toneladas de celulose e papéis no terceiro trimestre de 2021
Suzano vende 3 milhões de toneladas de celulose e papéis no terceiro trimestre de 2021. Foto: Divulgação

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, comercializou 3 milhões de toneladas de celulose e diferentes tipos de papéis ao longo do terceiro trimestre de 2021. Os dados constam no balanço trimestral da companhia, a maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina.

As vendas de celulose alcançaram 2,7 milhões de toneladas entre julho e setembro. A celulose é a matéria-prima utilizada na fabricação de papéis sanitários, embalagens, fraldas, máscaras e papéis de imprimir e escrever em geral, entre outros produtos essenciais para o dia a dia das pessoas. No segmento de papéis, as vendas atingiram 337 mil toneladas.

A receita líquida totalizou R$ 10,8 bilhões, o melhor resultado trimestral registrado pela companhia desde a constituição da Suzano S.A., em janeiro de 2019. A Suzano opera 11 fábricas no Brasil, incluindo as de Aracruz e Cachoeiro de Itapemirim, no estado do Espírito Santo, onde são produzidos celulose e papéis sanitários, respectivamente. A companhia também tem participação na joint operation Veracel.

Outro destaque positivo do trimestre foi a retração no nível de endividamento, medido pela relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado. O indicador caiu de 3,3 vezes em dólar ao final de junho para 2,7 vezes ao final de setembro. Com isso, a companhia conclui o ciclo de desalavancagem financeira pós-fusão com a antiga Fibria e inicia uma nova etapa de expansão com a construção de uma fábrica de celulose no município de Ribas do Rio Pardo (MS).

“Este novo recorde trimestral foi alcançado a despeito das pressões inflacionárias sobretudo em commodities e dos desafios logísticos que têm marcado o comércio internacional em 2021”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka. “Ele simboliza a dedicação de nossos colaboradores, colaboradoras e parceiros na busca por resultados sustentáveis que nos permitam continuar gerando e compartilhando valor com todos os stakeholders”, completa.

Outras duas importantes novidades foram divulgadas pela Suzano após o encerramento do trimestre. Na frente de expansão, a companhia anunciou nesta quinta-feira a aprovação do Conselho de Administração para dar andamento à construção da fábrica em Ribas do Rio Pardo. Detalhes do projeto serão divulgados no dia 5 de novembro.

Já na agenda ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês), a companhia comunicou na semana passada a revisão de sua meta de remoção de carbono. O objetivo da Suzano de remover 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera foi antecipado de 2030 para 2025. “Ao anunciar o novo objetivo, esperamos que governos, empresas e a sociedade em geral também revisitem seus compromissos para que a COP26 seja um marco estruturante para o avanço de uma nova economia de baixo carbono”, diz Schalka.

A COP26 é a 26ª Conferência das Nações sobre Mudanças Climáticas, que acontecerá entre 1º e 12 de novembro, em Glasgow, no Reino Unido. Ele é considerado um dos mais importantes e aguardados eventos da última década pois espera-se que durante a COP26 as lideranças globais encontrem soluções adicionais para que sejam cumpridas as metas de redução de emissões de carbono estabelecidas no Acordo de Paris.

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