Suzano registra geração de caixa operacional de R$ 3,4 bilhões, maior resultado trimestral desde a fusão

Suzano registra geração de caixa operacional de R$ 3,4 bilhões, maior resultado trimestral desde a fusão
Vista aérea da unidade Mucuri da Suzano Papel e Celulose. Foto: Divulgação

Número foi impulsionado por vendas de celulose, câmbio e controle de custos

 

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, divulga hoje os resultados do segundo trimestre de 2020 (2T20). O período foi marcado pelo forte volume de vendas de celulose, pelo câmbio favorável e pelo ótimo desempenho em custos. Esses fatores permitiram que a Suzano encerrasse o período com uma geração de caixa operacional de R$ 3,4 bilhões, o maior resultado trimestral desde a fusão da companhia, concluída no início de 2019. O EBITDA ajustado atingiu R$ 4,2 bilhões, também no melhor patamar desde janeiro do ano passado.

As vendas de celulose totalizaram 2,8 milhões de toneladas no trimestre, contribuindo para uma redução de aproximadamente 200 mil toneladas no nível de estoques da companhia. Foram comercializadas também 235 mil toneladas de papel no período. O forte ritmo das vendas de celulose, associado ao câmbio favorável à exportação, resultou em uma receita líquida de R$ 8,0 bilhões entre abril e junho.

Outro destaque positivo do trimestre foi o custo caixa de celulose, considerado o principal indicador de competitividade de produção do setor. O resultado de R$ 599 por tonelada, excluindo o efeito de paradas programadas, foi 14% inferior ao registrado no segundo trimestre de 2019 (2T19).

“Esses números evidenciam a capacidade da Suzano de gerar caixa, com ganhos sucessivos de competitividade impulsionados pelo avanço na captura de sinergias, mesmo em um ambiente mais desafiador. Diante da maior pandemia da história moderna, nossos times conduziram a companhia ao seu melhor resultado desde a fusão”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.

Com a forte geração de caixa operacional, o nível de alavancagem da empresa no trimestre caiu para 4,7 vezes em dólar. A variação cambial, que por um lado contribui para a elevação da receita líquida e, por outro, impacta o resultado financeiro, ocasionou um resultado líquido negativo de R$ 2,1 bilhões no trimestre.

“O resultado trimestral demonstra um excelente desempenho operacional em vendas e custos, assim como efeitos positivos do câmbio mais desvalorizado. O mesmo efeito cambial que favoreceu a geração de caixa ocasionou mais uma vez um impacto negativo no resultado financeiro, em função da variação cambial sobre a dívida dolarizada da empresa. No entanto, como essa dívida tem prazo médio de vencimento bastante longo, de aproximadamente sete anos, o atual patamar do câmbio é amplamente favorável à empresa, que gera a maior parte de suas receitas também em dólar”, afirma o diretor executivo de Finanças e Relações com Investidores da Suzano, Marcelo Bacci.

 

Sobre a Suzano

Suzano, empresa resultante da fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria, tem o compromisso de ser referência global no uso sustentável de recursos naturais. Líder mundial na fabricação de celulose de eucalipto e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina, a companhia exporta para mais de 80 países e, a partir de seus produtos, está presente na vida de mais de 2 bilhões de pessoas. Com dez fábricas, além da joint operation Veracel, possui capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano. A Suzano tem mais de 35 mil colaboradores diretos e indiretos e investe há mais de 90 anos em soluções inovadoras a partir do plantio de árvores, permitindo a substituição de matérias-primas de origem fóssil por fontes de origem renovável. A companhia possui os mais elevados níveis de Governança Corporativa da B3, no Brasil, e da New York Stock Exchange (NYSE), nos Estados Unidos, mercados onde suas ações são negociadas.

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