Suzano aumenta volume de vendas de celulose e reduz nível de estoques no terceiro trimestre

Suzano aumenta volume de vendas de celulose e reduz nível de estoques no terceiro trimestre
Suzano aumenta volume de vendas de celulose e reduz nível de estoques no terceiro trimestre. Foto Divulgação

Desempenho permitiu à empresa alcançar R$ 1,5 bilhão em geração de caixa operacional

A Suzano divulga os resultados do terceiro trimestre de 2019 (3T19), período marcado pelo crescimento das vendas de celulose e importante redução no nível de estoques mantidos na sua cadeia de abastecimento. A estratégia comercial, amparada pela redução no ritmo de produção de celulose, contribuiu para que a empresa encerrasse o período de julho a setembro com receita líquida de R$ 6,6 bilhões, EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 2,4 bilhões e geração de caixa operacional de R$ 1,5 bilhão.

“A estratégia comercial adotada, atrelada à qualidade de nossos ativos e à eficiência de nossas operações, nos permitiu atingir significativa geração de caixa operacional mesmo diante do ambiente de mercado atual e de um período sazonalmente mais fraco em função do verão no Hemisfério Norte”, afirma o Presidente da Suzano, Walter Schalka.

No trimestre, o ritmo de vendas de celulose manteve trajetória de alta com a comercialização de 2,549 milhões de toneladas. O volume é 15% maior do que o total vendido entre abril e junho e também superior à produção registrada no terceiro trimestre, que ficou em 2,095 milhões de toneladas. Com isso, o nível dos estoques da Suzano foi reduzido em aproximadamente 450 mil toneladas, uma variação significativa que marca o início do processo de regularização de estoques da companhia.

A empresa também registrou vendas consolidadas nas linhas de papel de 313 mil toneladas, elevação de 4% em relação ao trimestre anterior e preços praticamente estáveis nessa base comparativa. Esses números comprovam a resiliência do mercado de Papel mesmo em períodos mais desafiadores de mercado.

Outro destaque do período foi a queda de 6% no custo caixa de celulose, sem considerar o efeito de paradas nas fábricas, quando comparado ao segundo trimestre. O indicador, que mede a competitividade produtiva da empresa, fechou o 3T19 em R$ 654 por tonelada, beneficiado pela captura de sinergias, entre outros aspectos.

O balanço do 3T19 também foi influenciado pelo impacto da variação cambial sobre os números da companhia. Como a Suzano é uma empresa de natureza preponderantemente exportadora e tem 100%  da dívida contratada em dólar ou convertida para o dólar, a desvalorização do real contribui, por um lado, com maior geração de caixa, e, por outro, com efeito imediato exclusivamente contábil, não caixa, de aumento principalmente no saldo da dívida contratada em moeda estrangeira.

Em consequência sobretudo desse efeito, não significativo em períodos de maior estabilidade da moeda, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 6,5 bilhões. O resultado líquido contábil, por sua vez, ficou negativo em R$ 3,5 bilhões no terceiro trimestre.

Durante o terceiro trimestre, a dívida líquida da Suzano reduziu quando medida em dólar, chegando a US$ 13,3 bilhões. Porém, em decorrência de um EBITDA ajustado no período de 12 meses até setembro inferior ao de igual período de 2018, a alavancagem financeira da companhia medida em dólar ficou em 4,3 vezes ao final de setembro.

Sobre a Suzano

A Suzano, empresa resultante da fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria, tem o compromisso de ser referência global no uso sustentável de recursos naturais. Líder mundial na fabricação de celulose de eucalipto e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina, a companhia exporta para mais de 80 países e, a partir de seus produtos, está presente na vida de mais de 2 bilhões de pessoas. Com operações de dez fábricas, além da joint operation Veracel, possui capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano. A Suzano tem mais de 35 mil colaboradores diretos e indiretos e investe há mais de 90 anos em soluções inovadoras a partir do plantio de árvores, as quais permitam a substituição de matérias-primas de origem fóssil por fontes de origem renovável. A companhia possui os mais elevados níveis de Governança Corporativa da B3, no Brasil, e da New York Stock Exchange (NYSE), nos Estados Unidos, mercados onde suas ações são negociadas.

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