“Disse Jesus: Nem ele nem seus pais pecaram, mas isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele.” (João 9.3)
Há muitas pessoas sofrendo duas vezes por causa de suas dores. A primeira por causa da própria dor: uma enfermidade, um casamento com problemas, um filho com problemas, um prejuízo material que desequilibrou a vida… há muitas possibilidades. E a segunda, e mais cruel: o sofrimento de sentir-se culpado e responsável num sentido ruim do termo, pela dor que lhe sobreveio. Culpado ou responsável por acreditar que o problema que enfrenta é fruto de algum pecado que tenha cometido. É triste que haja, e infelizmente há, tantas pessoas escravizadas por este tipo de pensamento e culpa.
Elas precisam de duas libertações: a libertação da culpa e a solução do problema. Talvez as duas não sejam possíveis, mas a libertação da culpa é possível. Se houve de fato um pecado que levou a um problema, há perdão em Cristo para o pecado. Mas se o que há é uma culpa forjada pela escravidão de conceitos e crenças erradas, tanto sobre a vida quanto sobre Deus, precisamos ouvir o Espírito Santo nos dizendo: “Fique em paz! Não foi o qualquer pecado que produziu essa dor. Isso é parte da vida!” E quando é parte da vida, temos condições de enfrentar e possibilidades de superar.
Jesus disse que ao conhecermos a verdade, por ela seremos libertos! (Jo 8.32) As mentiras, ilusões e falsas concepções espirituais são grilhões que escravizam. E não há caminhos para libertação pois, normalmente, a libertação de uma falsa culpa se dá por uma falsa ministração. A fé cristã não liberta por meio de ritos ou cerimônias, mas pelo perdão e relacionamento de amor com Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Aquele homem era cego e isso nada tinha a ver com pecado, com maldição hereditária ou coisa que a valha. Que sejamos libertos de superstições espirituais, inclusive das evangélicas! Que vivamos livres, como verdadeiros filhos e filhas amadas de nosso Pai Celeste!