Sul da Bahia: Espetáculo teatral faz turnê em assentamentos de agricultores

Assentados de reforma agrária assistidos pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA), por meio do núcleo operacional de Assessoria Técnica, Social e Ambiental (Ates), do Escritório Local de Ilhéus, estão tendo a oportunidade de conhecer a arte teatral. O espetáculo “Teodorico Majestade – as últimas horas de um prefeito” -, realiza uma turnê pelos assentamentos localizados nos municípios de Itacaré, Una, Santa Luzia e Canavieiras, com o objetivo de levar entretenimento e consciência política para esse público que vive afastado dos centros urbanos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

De acordo com o sociólogo da equipe de Ates, Adriano Maraucci Rea, a peça começou a ser apresentada no último mês de maio e visitará todos os 22 assentamentos de reforma agrária da área de jurisdição do Escritório de Ilhéus. O projeto contemplado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) é fruto de uma parceria entre a EBDA, o Instituto Nacional de Colonização e Refoma Agrária (Incra) e o Ponto de Cultura da Bahia.

Além da encenação, que mostra a responsabilidade do povo em eleger e fiscalizar os políticos, são realizadas também oficinas de produção artística com o renomado produtor soteropolitano Elson Rosário. “Os assentados são envolvidos na produção da peça e têm a oportunidade de acessar um curso de capacitação de um ofício até então desconhecido pela maioria da população rural”, comentou o sociólogo Rea, com grande entusiasmo.

Paralelo à peça acontece um cineclube para os filhos dos agricultores menores de 14 anos, já que o espetáculo é indicado para maiores de 15 anos. O público mirim é acompanhado, em tempo integral, por uma pedagoga. “A iniciativa é única e pioneira na Bahia e deve servir de estímulo para aqueles que ainda acreditam que o meio rural é feito somente de produção agrícola; olhar para os seus rostos sorridentes e surpresos aponta a necessidade urgente de valorizar e evidenciar a cultura e o entretenimento no campo”, concluiu o sociólogo Adriano Rea.

 

Fonte: EBDA

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