Medalha de prata para a Fadinha do skate. Apoiado numa bengala, não da para ser skatista. Nossa necessidade de ver o belo, que não se liga ao imperfeito. Os corpos sadios, cheias de calor e sonhos. Um estado mental de harmonia. Os segundos que parecem perdidos depois de uma queda, na realidade buscam a perfeição, o corpo em cima do skate sendo comandado pelo equilíbrio e fundindo-se com a paisagem.
Parece estar caminhando num mundo invisível, sem nenhum contorno definido. Na pista de skate a busca é pelo passageiro e belo. Um calafrio sobe pelo corpo da fadinha de Imperatriz no Maranhão, e seu cérebro é estimulado e reage com beleza. O esforço é
necessário na vida, mas ela tem o talento e a habilidade no DNA. Quer saber o que ela tem a ensinar? Comece a olhar para as suas vidas. Garota pobre e desacreditada mas o mistério de cada alma humana é profundo. Seu nascimento desencadeou uma explosão de talento já aos sete anos de idade, ao ganhar a medalha de prata em Tokio, um universo inteiro de possibilidades apareceu na sua vida. Em algum momento do seu caminho, no entanto, a estrela brilhou com força esmagadora, abalando sua vida, e alterando seu futuro sem esperança, em uma vida realmente de conto de fada.