Sete propósitos para o ano novo – Parte 6

“Agora, irmãos, queremos que vocês tomem conhecimento da graça que Deus concedeu às igrejas da Macedônia. No meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em rica generosidade.” (2 Coríntios 8.1-2)

O sexto propósito que lhe convido a abraçar e honrar no próximo ano, diz respeito ao cuidado que devemos ter com um dos recursos que mais consome nosso tempo. Que normalmente exige de nós as melhores horas do dia, o tempo mais produtivo de nossa vida. Portanto, um recurso importante e que merece ser bem administrado. Se não formos bons gestores deste recurso, sofreremos as consequências. Mas se formos bons gestores, desfrutaremos as bênçãos. Refiro-me, você sabe, ao dinheiro. Governe-o e jamais aceite o lugar de ser governado por ele. Isso seria a sua ruína. Controle-o e jamais se permita ser controlado por ele. Não o ame, pois isso o tornaria seu maior problema e fonte de muitos outros. Saber usa-lo é o segredo, independente do quanto tenha ou ganhe a cada mês. A questão não é simplesmente quanto se ganha, mas como se usa o que se ganha.

Em 2020, governe seu orçamento e use com sabedoria seu dinheiro. É impressionante o que consegue fazer e conquistar uma pessoa que governa bem o dinheiro que recebe. E é igualmente impressionante o desastre na vida de uma pessoa que ganha, e as vezes ganha muito, mas não o administra como deveria. As regras fundamentais são simples: não tenha um padrão de vida que consuma todo seu ganho mensal. Principalmente não tenha um que vá além. Não se acostume com dívidas e juros: todo juro é alto e toda dívida é um peso. Poupe, ainda que bem pouco no começo, mas aprenda a poupar e a ter recursos guardados. Controle seu desejo de gastar. Poupe agora pois, no futuro, na velhice, você precisará mais de dinheiro do que conseguirá ganhar. E por fim, aprenda a honrar a Deus com seu dinheiro.

Honramos a Deus quando somos responsáveis financeiramente. Quando não esbanjamos, mas também quando não somos mesquinhos e avarentos, pensando apenas em dinheiro. Honramos a Deus quando praticamos a generosidade. A generosidade é a atitude de quem não pensa somente em si. Que doa, contribui, partilha um pouco do que tem. A generosidade é uma escolha e não uma possibilidade quando há sobras. Veja o testemunho de Paulo: as igrejas da Macedônia, em sua extrema pobreza, transbordaram em generosidade. Sugiro que observe três compromissos em sua gestão financeira: suprir suas necessidades, poupar para o futuro, praticar a generosidade. Viva com, no máximo, 80% do que ganha. Poupe 10% e doe 10% como atitude de generosidade. Isso é o mínimo para que você desenvolva uma boa gestão financeira. Há pessoas que vivem tão mal na relação com o dinheiro que consideram essa uma proposta impraticável e sem sentido. Mas, creia, não é. Governe seu orçamento e faça de seu dinheiro uma benção também para outros. Eu lhe garanto: você não se arrependerá!

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