Servidores do INSS na Bahia aderem à greve nacional e paralisam nesta terça (7)

Atendimentos como concessões de aposentadorias, salários maternidade, auxílio doença e auxílio reclusão são afetados com a paralisação

Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Bahia deflagraram nesta terça-feira (7) greve por tempo indeterminado. Dentre outras reivindicações, a categoria pede reajuste salarial de 27,3% e incorporação das gratificações aos salários.

De acordo com Edvaldo Santa Rita, coordenador do Sidicato dos Trabalhadores em Seguridades Social e Trabalho no Estado da Bahia (Sindprev-BA), cerca de 60% das Agências da Previdência Social (APS) aderiram ao movimento na capital e no interior.

Com isso, atendimentos como concessões de aposentadorias, salários maternidade, auxílio doença, auxílio reclusão, seguro defeso e licença por acidente do trabalho são afetados com a paralisação. Ainda de acordo com Santa Rita, as gerências de Barreiras, Itabuna, Salvador, Feira de Santana, Santo Antônio de Jesus e Vitória da Conquista têm definido o que funciona ou que funciona ou não em cada posto de atendimento. No total, 123 postos estão paralisados.

“Essa greve é decorrência da campanha salarial do funcionalismo público federal. Desde o dia 18 de março lançamos a pauta com diversas reivindicações, sobre as quais até hoje não tivemos uma sinalização concreta”, explicou em entrevista. De acordo com Santa Rita, além da defesa de um reajuste salarial, a categoria também almeja a melhoria da oferta do serviço público, que “com a ajuste fiscal está aquém do desejado e cada vez mais caótico”. “As terceirizadas estão com salários atrasado há três meses. os postos estão tendo seu quadro de vigilantes reduzido, então, a greve são por essas e outras demandas logísticas também”, explicou.

Na segunda-feira (6), o comando nacional da greve foi recebido por um assessor da presidente do INSS, mas nenhum encaminhamento foi definido. Na tarde desta terça (7), o grupo se reunirá no Ministério do Planejamento, com o secretário de relações do trabalho, Sérgio Mendonça, para novas negociações.

Correio

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