SEM APEGO E AVERSÃO

O sofrimento está ligado aos venenos da mente: desejo, apego, aversão, ódio, ignorância. Cada veneno está ligado ao outro.
Por ignorância, atribuímos ao mundo exterior uma qualidade de solidez, e assim, acreditamos poder possuí-lo. Isto nos leva a sentir desejo, pois passamos a crer que poderíamos desejar algo e obtê-lo sob nosso domínio.
Quando percebemos que tudo não é permanente e que nada é possível de ser possuído, sentimos aversão.
Sofrer significa a insatisfação com as experiências com as quais vivemos. O problema das pessoas é que elas buscam algo que não existe.
Quando compreendemos que nossas expectativas estão baseadas em carências insaciáveis, começamos a entender como entramos e saímos das tramas de nossos conflitos emocionais.
Se o desejo e o apego forem extintos, o sofrimento deixa de fazer parte da vida.
Para se livrar das causas do sofrimento, é necessário muito esforço e determinação.
Para se alcançar a libertação, deve-se trilhar o caminho do meio ou o nobre caminho iluminado. Esse caminho iluminado compreende oito verdades: compreensão, pensamento, fala, ação, modo de vida, esforço, atenção plena e concentração. É necessário manter uma inabalável determinação.
O esforço para não desanimar tem que ser constante, pois costumamos desistir quando algo se mostra além de nossas possibilidades imediatas.
Atentos para a perseverança no caminho da libertação: Não devemos desistir.
Se cairmos sete vezes, levantamos oito.
A felicidade não vem do nada. É preciso ter a intenção de mudar para conseguir algum resultado. Não adianta querer ser feliz sem mudança.
Não siga o passado, não se perca no futuro.
O passado não existe mais, o futuro ainda não chegou.
Observando profundamente a vida como ela é, aqui e agora, é que permanecemos equilibrados e livres.
Todo sofrimento psicológico é fictício, porque ou está armazenado na memória do passado, ou na imaginação do futuro, porque ambos são apenas ilusórios… O passado já passou e o futuro ainda não chegou!
O único momento real é o presente, e nele reside a eternidade.
Pensamos nisso!

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