“E esse não foi o único caso; também os filhos de Rebeca tiveram um mesmo pai, nosso pai Isaque. Todavia, antes que os gêmeos nascessem ou fizessem qualquer coisa boa ou má — a fim de que o propósito de Deus conforme a eleição permanecesse, não por obras, mas por aquele que chama — foi dito a ela: O mais velho servirá ao mais novo.” (Romanos 9.10-12)
Deus nos fez livre para tomar decisões e assim nos fez seres responsáveis. Mas nem tudo está em nossas mãos. Ele não submeteu tudo a nós. Ele não deixou em nossas mãos, por exemplo, determinar o que dá sentido à vida. Não. O sentido da vida pertence a Ele e o encontraremos se nos submetermos aos critérios que Ele estabeleceu para o sentido da vida. Conhecer a Deus, ser filho de Deus no sentido bíblico, também não está sob nossos critérios, não se realiza de acordo com o que achamos mais adequado. É um assunto divino.
Paulo trás o exemplo de Jacó e Esaú. Deus, soberanamente, escolheu Jacó, que veio a ser o pai dos doze patriarcas que deram nome às doze tribos de Israel. Foi uma escolha de Deus, segundo Sua vontade. Assim como Deus escolheu nos salvar, redimir, por meio da fé em Cristo. Paulo diz que aos nossos olhos isso pode não fazer o menor sentido, mas Deus decidiu que seria assim! Ele não entregou em nossas mãos o modo como encontraremos vida espiritual, perdão para os pecados e libertação. Precisamos nos submeter ao caminho que Deus escolheu para nossa redenção.
O caminho espiritual para a vida humana é a fé no Filho de Deus, é a “loucura da pregação” (1Co 1.21). Não podemos contribuir com nossa própria redenção, dependemos de Deus. Deus escolheu Jacó e rejeitou Esaú. Por que critérios? Não sabemos. Deus nos enviou Jesus como nosso Redentor. Ainda que não faça sentido para alguém, todos são convidados a crer em Cristo e serem redimidos. Não podemos entender Deus, mas podemos crer. E crendo, recebemos vida, graça, perdão e amor. Somos feitos Seus filhos. Essa foi a decisão soberana de Deus.