Durante uma reunião por videoconferência, nesta sexta-feira, 27, promovida pela Associação dos Municípios da Região Cacaueira – Amurc, os secretários municipais de saúde, em parceria com a entidade municipalista decidiram pela compra coletiva de materiais específicos para o tratamento do Coronavírus. A iniciativa visa atender pleito das unidades de saúde dessas localidades, que não dispõe de material suficiente para o trabalho das equipes.
Os relatos em comuns são de dificuldades para ter acesso aos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), os kits específicos para testes e demais materiais para proteção de equipes de saúde. Segundo um dos secretários, muitos profissionais estão deixando de atender nos municípios devido a falta desses recursos, essenciais para quem está atuando na linha de frente do combate ao Covid-19.
Os secretários questionaram a falta de apoio financeiro, material e até mesmo de procedimentos e normatizações das ações a serem trabalhadas e executadas pela área de saúde dos municípios, inerente ao enfrentamento ao covid-19. Isso dificulta os procedimentos adotados, a exemplo do isolamento social mais severo com o fechamento do comércio e serviços de atividades consideradas não essenciais em momento de pandemia. “Autorizar o retorno destas atividades sem testar os pacientes considerados suspeitos, é um risco” alertaram os secretários.
Segundo o secretário executivo, Luciano Veiga, a Amurc vai fazer uma intermediação da compra de equipamentos e cada secretário fica responsável por apontar a quantidade estimada para cada município. Ao mesmo tempo, cada gestor ficou responsável por fazer o levantamento da quantidade de pacientes suspeitos em seus municípios, “pois iremos colocar na lista de compras, testes para o covid-19, objetivando dar segurança aos prefeitos (as) na governança e gestão conjunta dos municípios no combate ao covid-19”, destacou Luciano.
Ainda foi apresentado que os pacientes graves, com suspeitas de Covid-19 devem ser encaminhados para o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna, que virou hospital de referência para o atendimento desses casos. Mas, segundo os secretários, ainda falta receber informações sobre como proceder a regulação e qual protocolo seguir ao dar entrada na unidade hospitalar.