Teve início na segunda-feira, 18/02, a Semana de Combate ao uso de Álcool e Drogas em Porto Seguro. A mobilização, lançada pela Secretaria de Saúde, integra círculo de palestras educativas, com enfoque direcionado as políticas de prevenção e abordagem direta quanto aos fatores de riscos e os danos que podem ser causados pelo uso/abuso das substâncias psicoativas. O objetivo das atividades, implementadas pela Saúde Mental, é alcançar público diversificado, promovendo a ampliação do conhecimento da população em geral.
Cronograma
A programação, que inclui visitas a igrejas e escolas, já foi iniciada com intervenções junto à comunidade indígena. Profissionais da saúde mental realizaram oficina de prevenção, na sexta-feira 15, na aldeia Barra Velha, dentro da jornada pedagógica de educação escolar. O evento foi direcionado a professores que atuam na rede de ensino local.
A comunidade do Campinho, subsidiada pela igreja Assembléia de Deus Missão, também recepcionou na noite do dia 18, as equipes que atuam nos 3 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Vigilância em saúde e Programa de Combate ao Tabagismo. O encontro destacou-se pela realização de roda de conversa, com abordagem sobre o uso/ abuso de álcool e outras drogas, bem como a importância dos fatores de proteção, dentre eles: fortalecimento do diálogo no espaço familiar, adesão à prática esportiva e desenvolvimento de aspetos culturais.
A prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira, ressalta que esse trabalho de conscientização é feito continuamente, “É importante que a capanha chegue aos jovens e esses, por sua vez, disseminem pela família, mobilizando cada vez mais a ação de combate ao uso do álcool e das drogas”, destacou.
Alunos do Colégio Municipal Padre Anchieta também receberam nesta terça-feira, 19, a equipe técnica da saúde. Durante a visita, estudantes de 14 a 15 anos participaram de palestra expositiva, cujo direcionamento apontou a classificação das drogas com relação direta aos maléficos produzidos. Além disso, foi discutida a necessidade de romper com o ciclo discriminatório social, que atinge usuários de drogas.
Para a superintendente da saúde mental, Vandermilza Barbosa de Souza, é grande a necessidade de trabalhar a prevenção ao álcool e as drogas. “Estamos trabalhando em rede, sendo esta a melhor metodologia, pois juntos temos muito mais força para agirmos, estimulando a construção de uma comunidade baseada no conhecimento, capaz de produzir o claro entendimento sobre os reais riscos fisiológicos, sociais e psicológicos. A atenção da Secretaria de Saúde permanece voltada nesse sentido, de aproximar a população para a responsável prevenção e consciência, pois percebemos diariamente o quanto o consumo abusivo desestrutura as o indivíduo e suas famílias”, pontua.