Sexta-feira, 23 de março, aparentemente, mais um dia normal em que uma professora entra em sala para ministrar aula. Não fosse o fato de que, nossos adolescentes e jovens cada dia mais sendo violentos, se colocam numa posição de superioridade com relação a tudo, inclusive, regras. E foi por isso que uma aluna, também contando com a impunidade que sua tenra idade confere, respondeu a um pedido de sua professora de português com agressões verbais e físicas.
Ao pedir para discente descer do braço da carteira, sob pena de o móvel quebrar e a menina, de 13 anos, cair e se machucar, foi violentamente atacada – em seu físico, seu psicológico e emocional. Certamente, aquela reação terá impactos devastadores na vida da professora do Colégio Clélia das Graças, no Santa Rita, bairro teixeirense onde ocorreu o triste episódio.
Na Caminhada pela paz, cinco mil pessoas unidas pediram pelo fim da violência, que tem raízes profundas, quiçá, no seio das famílias, porque, como bem colocou o secretário de Educação Hermon Freitas, a escola ensina português, matemática, história etc., mas, os valores éticos e morais devem ser repassados em casa – e na vida daquela aluna só podemos afirmar que algo está errado, pois não deve ser encarado como normal o que ela fez.
Em comunicado, a Secretaria de Educação comentou sobre o assunto. Hoje, educadores vestidos de preto protestaram pedindo paz nas escolas e se solidarizaram também pelo Facebook.