“Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas.” (Mateus 6.33)
O que buscamos com as roupas que temos? Nos vestirmos e proteger nosso corpo? Um sentimento de valor? Causar boa impressão e atrair? Seduzir? Provocar? Uma afirmação para nossa autoestima? Qual dessas coisas mais importa quando compramos nossas roupas? E quando comemos? Estamos buscando saciar nossa fome física ou uma outra fome? Estamos alimentando nosso corpo ou tentando satisfazer nossas emoções? E poderíamos falar do nosso trabalho, de nossas práticas sexuais, de nossos relacionamentos, de nossa busca por conhecimento, do modo como usamos nosso dinheiro… O que estamos tentando satisfazer? Está dando certo?
Jesus trata das necessidades humanas no capítulo seis de Mateus e termina seu ensino propondo uma mudança de valores e prioridades. Parafraseando: “o bem estar e a segurança de que necessitam e que estão buscando nas coisas vocês só encontrarão em Deus, na vida segundo o Reino de Deus. Se vocês viverem como lhes oriento, encontrarão satisfação”. Esta é a voz de Jesus, mas há inúmeras e barulhentas vozes nos dizendo outras coisas: “O bem estar e satisfação que necessitam depende dos produtos que podem comprar e das impressões que podem causar. Para isso precisam de dinheiro. Se não têm, façam o necessário para tê-lo. Se têm, satisfaçam todos os seus desejos.”
“Assim caminha a humanidade. Com passos de formiga e sem vontade” canta Lulu Santos. Já viu formigas em movimento? Uma segue a outra, repetindo curvas, subidas e descidas, sem liberdade, sem vontade própria. A vida cristã verdadeira é fonte de liberdade. Nela encontramos satisfação e aprendemos sobre nosso real valor. Somos fortalecidos para tomar decisões sobre nossos próprios desejos e anseios, guiados por Deus. Nossa identidade é fortalecida e o bem estar é verdadeiro. Submissão a Deus é o caminho único para vivermos de maneira livre e satisfatória! É o que Jesus está nos ensinando. Não se trata de uma fórmula espiritual para obter o que pedimos. Afinal, já devíamos saber que Deus não é uma voz a mais no mercado, tentando atrair consumidores!
ucs