Sargento morto estava prestes a ir para reserva; enterro ocorreu em Alcobaça

Sargento morto estava prestes a ir para reserva; enterro ocorreu em Alcobaça
Sargento foi morto dias antes de ir para reserva; enterro ocorre em Alcobaça. Foto 

Foi sepultado em Alcobaça, nesta tarde de domingo, 24 de março, o corpo do sargento Clebson Souza do Rosário, 52 anos.

O policial tinha 30 anos de carreira, lotado na 88ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Alcobaça) e comandava a guarnição do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto), quando foi verificar uma ocorrência de um traficante com arma de fogo intimidando populares em Taquari, povoado de Caravelas.

Sargento morto estava prestes a ir para reserva; enterro ocorreu em Alcobaça

A guarnição fora recebida a tiros por Rodrigo da Rocha Rodrigues, vulgo “Sasha”, 23 anos de idade, foragido do CPTF, e o sargento fora atingido no tórax. Chegou a ser socorrido ao hospital em Caravelas, mas, não resistiu e faleceu na unidade hospitalar. “Sasha” também morreu durante o confronto.

Segundo a polícia, “Sasha” teria assumido a liderança de parte do “Grupo de Soca”, após sua morte, passando a dividir o comando do tráfico de drogas com outros chefes, nas cidades de Alcobaça e Caravelas, onde também executava ou ordenava mortes de rivais.

De dentro do presídio, “Sasha” ordenou o assassinato do empresário, Altaídes da Silva Vitor, de 51 anos, morto com tiros de pistola 9 milímetros por volta das 19 horas do dia 19 de outubro de 2016, em uma localidade chamada Cotia, no interior de Alcobaça.  A polícia o considerava um indivíduo de alta periculosidade.

Sargento morto estava prestes a ir para reserva; enterro ocorreu em Alcobaça

O sargento Clebson era muito querido no Extremo Sul, pelo ser humano alegre e pelo profissional competente que era. Deixou um legado de amor à farda inquestionável. Ele deixa esposa e cinco filhos, que em 30 dias teriam sua companhia despreocupada, pois, o sargento entraria para a reserva, após três décadas servindo honrosamente a Polícia Militar.

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