“Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.” (Mateus 5.16)
De que natureza é o brilho que Jesus espera de nós? Bem, está claro que é um tipo que não está relacionado ao nosso ego, à satisfação de nossa vontade, de nós mesmos. Do tipo que nos leva a esperar o louvor das pessoas. É um brilho que glorifica a Deus. Porém, é um brilho que nós produzimos. Veja que Jesus diz: brilhe a luz de vocês! É algo meu, pessoal. Envolve quem eu sou, o que sei fazer e o que possuo. Logo, tem a ver com santidade, serviço e generosidade. Mas é muito importante entender o significado de cada um deles, pois para tudo que honra a Deus e promove Sua glória, e que nos leva a ser frutíferos e a crescer espiritual, relacional e emocionalmente (pois a vida com Deus sempre promove esse crescimento triplo em nós!), há versões falsas no mercado religioso, que nos iludem sobre nós mesmos, consomem nosso tempo e abusam de nossos recursos. E, claro, não glorificam a Deus. Hoje, chamo sua atenção para a santidade!
A santidade que leva nossa luz a brilhar de modo que Deus seja glorificado, é a santidade que resulta de nossa entrega a Ele. A entrega de quem crê que é amado incondicionalmente. Somente um amor incondicional nos leva a uma entrega incondicional. O amor de Deus é assim e muda nossa vida. Muda por muitas razões! Uma delas, é porque nos encoraja a sermos íntegros, ou seja, inteiramente nós mesmos. Resultado: começamos a ser livres. Nesse processo passamos a amar a Deus e a nos submeter a Ele. Sua vontade se torna mais importante que a nossa. Cedemos a Ele. Por amor, não por medo. Porque somos amados como somos e não para que Ele nos ame e nos aceite. E Isso faz toda diferença. Encaminha-nos à vida cristã e não apenas a vida religiosa. Leva-nos a uma santidade que não cobra das outras nossas escolhas sacrificiais. Há uma falsa por aí que produz intolerantes, acusadores. Pessoas que, em nome de Deus se iram contra pecadores como se não fossem pecadores. Pessoas que acreditam que estão de pé por si mesmas e não pela graça (Rm 2.4). Esta não é a santidade do Evangelho.
A santidade do Evangelho nos faz leves, compreensivos e amorosos. Uma santidade cheia de amor, porque é filha do amor! Todas as virtudes cristãs são filhas no amor. Não são produzidas por medo, por força humana e muito menos pelo interesse por bênçãos. O medo apenas produz uma santidade falsa (1 Jo 4.18). Uma imitação religiosa da santidade verdadeiramente espiritual (Cl 2.20-23). Uma santidade que tem apenas a aparência de santidade, mas de fato não é. A santidade verdadeira é cheia do amor de Deus. É fruto de um coração em mudança e não de uma máscara sobre o rosto. Se aceitamos o chamado de Jesus para brilhar e honrar a Deus, é essa a santidade que deve estar em nós. Ela é indispensável. Assim como o serviço, sobre o qual refletiremos amanhã. Mas não espere até amanhã para fazer a sua luz brilhar e por ela honrar a Deus. Ore agora mesmo. Creia no amor que Ele tem por você e se entregue. De corpo e de alma.