Santiago

Santiago

Na geografia do coração, há lugares dos quais jamais nos esquecemos. De certa maneira, esses rincões se encontram tão arraigados à nossa vida que chegam a se tornar comuns em sonhos e comentários. Na América do Sul, visitei Buenos Aires e Santiago e gostei das duas metrópoles. Na primeira ida a Santiago viajamos no dia dos namorados, tive a surpresa de receber o presente no vôo e devido a passar na zona das cordilheiras, existe uma turbulência que incomoda.

Santiago fica em um vale circundado pelos Andes cobertos pela neve e a cadeia de montanhas chilena. A Plaza de Armas, o coração do centro velho colonial da cidade, tem o Palacio de la Real Audiencia, sede do museu de história nacional, que visitamos no primeiro dos cinco dias da viagem. Quando viajamos tomamos café lá pelas dez horas, fazemos um lanche, e a noite jantamos neste primeiro dia peixe e frutos do mar e o bom vinho chileno. A vida é feita de escolhas. Algumas vezes acertamos, outras, erramos. Eu acho que, seja qual for a decisão, certa ou errada, deve vir do coração, de nossa própria certeza, não fomos ao Valle Nevado, já que queríamos ficar apenas na metrópole.

Eu posso suspirar sobre a minha confissão sobre Santiago. Tinha lido o livro “Os Sonhadores”, não tive que virar a página para saber o que estava escrito: “Este livro é um mapa, cada capítulo, uma viagem. As vezes, o caminho é escuro, às vezes nos leva à luz. E estar neste país muito mais desenvolvido que o Brasil. Estremeci com o hábito mágico de sua cultura e perdido naquele fluxo infinito de gente passando pela rua de forma elegante, talvez devido ao frio de junho. Eu estava vendo a verdade através das minhas próprias lentes a pujança da economia chilena, na agricultura, o país produz trigo, uvas, maçãs, abacates e hortaliças diversas.

Já no extrativismo, destacava-se a exploração de cobre, ferro, prata e ouro. O Chile é o maior produtor e exportador de cobre do planeta. A pesca também é um ramo econômico importante para o país, principalmente de peixes de água salgada. Pelos dias ali vividos minha mente permaneceu aberta as impressões sensoriais produzidas pelas paisagens e eu pouco pensei sobre qualquer assunto. De fato, até onde eu sei, não posso dizer que sequer pensei apenas vivi os belos momentos em Santiago.

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