Santa Catarina

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Com uma longa costa com o Atlântico e muitas ilhas, ela é conhecida por suas praias e montanhas. Florianópolis, a capital, tem um mercado público tradicional com bares, restaurantes e barracas de comida, além de um museu histórico instalado em um palácio do governo colonial do século 19.

Já fui duas vezes, a primeira com quinze anos, e, a última, casado, ficamos na Pousada dos Gansos, há 80 km de Florianópolis, é um lugar muito bom, fica no canto da praia com uma vista de toda a praia de Bombinhas, estilo colonial, assim que entra algo o fez relaxar num ambiente em que as plantas se fundem à paisagem, o que dá um toque de interagir com a natureza, parecendo que o tempo transcorre mais devagar do que em outros lugares, passarinhos cantam nos galhos da vegetação. Parecia que o caos do mundo desapareceu de uma hora para outra. Eu não costumo ser sensível aos ambientes, mas, ali fui. Era sensível a paisagens e ao reflexo do azulado do mar.

Na primeira vez que fui com quinze anos, passamos por Blumenau e Joinville, era um ônibus de excursão até a Argentina, saindo de São Paulo. Minha família, cinco pessoas, e a do irmão de meu pai, quatro integrantes, mais meu avô. Éramos dez, mas lembro que me comoveu, sobretudo a estrada: é uma fazendola atrás da outra, flores. Lembro que não se via nada parecido com a miséria, a tristeza, o deserto e a solidão do vasto Brasil.

E vi também muitas fábricas, mas era tudo espalhado, mas a paisagem não era fábril , e sim bucólica, o ar era limpo, os operários eram louros e possuiam bicicletas.

Para encerrar este texto lembro que levantei na manhã seguinte, subi a persiana, o oceano abriu-se radiante a minha frente, e a visão foi maravilhosa.

João Misael Tavares Lantyer

*Este artigo emite, exclusivamente, a opinião do autor

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