“Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos.” (Efésios 2.4-5)
Ser salvo é um conceito cristão profundo e amplo, alcançando realidades interiores e exteriores, tanto nossa vida pessoal como nossos relacionamentos, nossa vida agora e também após a morte. A graça que Deus nos dá em Cristo é o veículo pelo qual somos salvos e é motivada por Seu amor, um amor que as Escrituras não definem. João escreveu: “Deus nos amou tanto que deu Seu Filho por nós”. O tamanho da dádiva expressa o tamanho do amor. Mas não conseguimos compreender ou ter noção exata de sua grandeza.
O Deus que nos amou tanto assim, nos salva pela graça, pois é rico em misericórdia. Alguém disse que a misericórdia de Deus é Sua decisão de não dar o castigo que merecemos e a graça de Deus, sua decisão de nos abençoar, embora não mereçamos. Paulo ensina que tudo isso Ele fez e faz por iniciativa própria, “quando ainda estávamos mortos em transgressões”. Mortos nada podem fazer por si mesmos nem por ninguém. Deus decidiu agir, vir a nós e nos salvar.
Ser salvo é deixar-se salvar por Deus. Ele sabe muito bem o que fazer conosco, com nossa história. Ser salvo envolve aprender a viver dessa entrega, que não é passiva, é ativa. Envolve submeter-se e fazer escolhas, tomar decisões e praticar atos por causa de Deus. A salvação que Deus graciosamente nos dá alcança nosso futuro e nossa identidade. É mais que um lugar para onde vamos. Inclui o próprio ato de ir para lá. É, além de conhecer a bendita presença de Deus, tornar-se alguém apropriado para a vida. Por tudo isso é que ser salvo nos candidata a ser o melhor que podemos ser e um exemplo a quem ainda está preso ao pior. Não desprezemos a riqueza do amor, misericórdia e graça divinas.
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