A estrutura simples faz com que os vírus contem com uma grande capacidade de modificação. Desde o início da pandemia de Covid-19, o coronavírus continua a evoluir, dando origem a muitas linhagens descendentes e até mesmo recombinantes.
Uma das mais recentes é a BQ.1, uma sublinhagem de BA.5, da Ômicron, que carrega mutações em pontos importantes do vírus. A Organização Mundial da Saúde (OMS), que realiza o monitoramento contínuo das diferentes linhagens, aponta que a cepa já foi detectada em 65 países, incluindo o Brasil, e apresenta uma prevalência de 9%.
Diante da identificação de uma nova variante do coronavírus, cientistas buscam identificar possíveis impactos da linhagem para as vacinas em uso e para os testes de diagnóstico, além das características clínicas como transmissibilidade e gravidade da doença.
Pelo menos cinco estados já registram casos da subvariante no país: São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Amazonas. Veja o que já se sabe e o que permanece incerto em relação à subvariante BQ.1.
Globalmente, o número de novos casos semanais diminuiu 15% durante a semana de 31 de outubro a 6 de novembro, em comparação com a semana anterior, com mais de 2,1 milhões de novos casos relatados, de acordo com o boletim epidemiológico da OMS. O número de novas mortes semanais diminuiu 10%, em comparação com a semana anterior, com cerca de 9.400 vítimas pela doença. Até o dia 6 de novembro, 629 milhões de casos confirmados e 6,5 milhões de mortes foram relatados em todo o mundo, de acordo com estimativas da OMS.
Confira quais são os principais sintomas causados pela variante Ômicron:
- Dificuldade respiratória;
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Dores no corpo;
- Dores musculares;
- Garganta inflamada;
- Tosse;
- Coriza;
- Obstrução nasal.
Fonte: CNN Brasil e Metrópoles