Em comunicado, a Vale informou que foi detectado aumento dos níveis da água na região: “A Vale informa que, por volta das 5h30 deste domingo, acionou as sirenes de alerta na região da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), ao detectar aumento dos níveis de água nos instrumentos que monitoram a barragem VI.”
A Vale informou, em nota, que a barragem ameaçada tem 1 milhão de metros cúbicos de água, no entanto, conforme o Corpo de Bombeiros, engenheiros da empresa informaram no sábado que a barragem teria de 3 a 4 milhões de metros cúbicos de água. A que rompeu na sexta-feira tinha capacidade para 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos. Desde a noite de sábado a Vale realiza a drenagem da B6 (nome da barragem que pode romper), e, caso ela rompa, chegará ao centro de Brumadinho em menos de 30 minutos.
De acordo com a empresa, a barragem faz parte do complexo de Brumadinho. As autoridades foram avisadas e os moradores estão sendo retirados do local.
“Como medida preventiva, a comunidade da região está sendo deslocada para os pontos de encontro determinados previamente pelo Plano de Emergência.”
Segundo a empresa, o monitoramento será mantido. “A Vale continuará monitorando a situação, juntamente com a Defesa Civil. Novas informações a qualquer momento.”
Segundo o Corpo de Bombeiros, existe o risco iminente desta barragem romper. Até o momento, 37 mortes foram confirmadas e 192 resgatadas; quase 300 pessoas seguem desaparecidas. Com estes números, o desastre de Brumadinho supera o de Mariana, que ocorreu em 2015 e deixou 19 mortos.
Devido ao novo alerta, as buscas por vítimas foram suspensas para priorizar a evacuação das famílias do local que pode ser atingido caso se rompa nova barragem.
Informações: EBC e Bol Notícias