Reúne Ilhéus cobra punição contra a São Miguel e acusa a Viametro

Reúne Ilhéus cobra punição contra a São Miguel e acusa a Viametro
Ônibus foram impedidos de sair durante manifestação na porta da Viametro (Foto: RI)
Membros do movimento Reúne Ilhéus cobraram do prefeito Jabes Ribeiro punição, com base na Lei Orgânica do Município, contra a Viação São Miguel. O movimento montou barricadas na porta da garagem da Viametro, ontem (20), impedindo a circulação da frota da empresa, e a outra concessionária decidiu recolher os seus ônibus.

– O alcaide só não explica os motivos que levaram uma das empresas [a São Miguel] a recolher os ônibus mesmo não tendo nenhum tipo de manifesto na porta da empresa e nem fala em punição por conta desta medida.

A associação das empresas cita ataque a um ônibus da São Miguel como justificativa para ter recolhido a frota. O ataque teria ocorrido na Ponte Lomanto Júnior (Pontal), por volta das 4h30min de ontem (20). O movimento também acusa o prefeito de promover campanha para desgastá-lo.

A decisão de fazer a manifestação na garagem Viametro, ontem, ocorreu após análise dos balancetes da empresa. De acordo com o Reúne Ilhéus, a empresa do Grupo Rota Transportes obteve receita bruta de R$ 20.008.402,55 e líquida de R$ 18.667.843,77, quando descontados R$ 600.252,00 de ISS, R$ 600.252,00 de Cofins e R$ 130.054,62 de PIS.

Para o movimento, o lucro da empresa contrasta com “o péssimo serviço oferecido”. E acusa a empresa de “exploração do trabalhador e do cidadão”. Com a desoneração de PIS e Cofins das empresas, promovida pelo Governo Federal, os manifestantes cobram redução da passagem em Ilhéus. Pelos cálculos do governo, tarifas podem ser reduzidas em até R$ 0,27 com a desoneração.

O Reúne Ilhéus sustenta que pressionará o legislativo a instalar Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar as duas empresas. O documento foi entregue ontem e possui “grande” número de “denúncias de profissionais e populares” que utilizam o sistema de transporte.

OCUPAÇÃO CONTINUA

O movimento também decidiu continuar acampado em frente ao Palácio Paranaguá, sede do governo municipal. A ocupação chega hoje ao 38º dia. Este também é o tempo que o prefeito Jabes Ribeiro não vai ao Palácio. Segundo afirmou numa entrevista a este blog, em julho, teme ser agredido fisicamente pelos manifestantes.

 

 

Fonte: Pimenta

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