“Se vocês derem atenção especial ao homem que está vestido com roupas finas e disserem: ‘Aqui está um lugar apropriado para o senhor’, mas disserem ao pobre: ‘Você, fique de pé aIi’, ou: ‘Sente-se no chão, junto ao estrado onde ponho os meus pés’, não estarão fazendo discriminação, fazendo julgamentos com critérios errados?” (Tiago 2.3-4)
Preconceito e discriminação são subprodutos abundantes num mundo afastado de Deus. Deus não é preconceituoso e nem age com discriminação. Se em algum momento algo nos disser que Ele é assim, podemos colocar isso na conta de não conseguir compreender ou ver claramente as coisas. Pode ser que alguém, em nome de Deus, aja com preconceito e discriminação e isso nos leve a pensar que foi Deus, mas de forma alguma é o caso. O preconceito é um juízo de valor mal realizado, por critérios equivocados. E discriminar, no sentido do preconceito, é pode de lado, desclassificar, também por critérios injustos. Isso não faz parte do caráter de Deus.
Mas tonou-se parte do nosso caráter e vamos passando isso adiante. Olhamos alguém e, instintivamente, julgamos. Nossos preconceitos nos dominam e são quase incontroláveis. Mas na verdade podem e devem ser controlados e superados. Temos nossas justificativas para nossos preconceitos, mas nenhuma delas é justa. O Reino de Deus chegou e o preconceito e a discriminação precisam sair. Precisamos tomar consciência e nos desacostumar do preconceito. Precisamos pedir ao Espírito Santo que nos ajude a mudar. Tiago falou do preconceito social que estava acontecendo na igreja de seu tempo. Se fora da igreja era natural ricos e pobres serem diferenciados em seus direitos e mesmo em seu valor, na igreja não deveria ser assim. Era uma forma errada de agir e muito cruel. O preconceito agride a dignidade humana e ultraja a santidade divina!
Devemos banir de nosso meio toda forma de preconceito e discriminação. Devemos nos ajudar para que, mesmo nas brincadeiras, o menor sinal de preconceito desapareça. Temos muitas brincadeiras preconceituosas e há muita gente ferida. Não devemos brincar com a ferida das pessoas. Há gente que desde criança foi agredida e, as vezes, uma simples brincadeira reabre a ferida. Precisamos nos lembrar disso! Como gente do Reino de Deus devemos promover o respeito e a consideração elevada como a forma correta de tratar o nosso próximo. Independente de sua cor, de seu peso, de sua altura, de sua condição econômica, seja ele homo ou heterossexual, deficiente físico ou não, tenha síndromes limitantes ou não. Afinal, todos, sem exceção, poderíamos ser discriminados e rejeitados por Deus, mas, ao contrário, somos graciosamente amados e valorizados por Ele. É assim que devemos tratar uns aos outros!