Redimidos

“Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus, a qual ele derramou sobre nós com toda a sabedoria e entendimento.” (Efésios 1.7-8)

Paulo abre a carta falando da graça e da paz da parte de Deus e de Cristo, e os primeiros versos fazem afirmações do que Deus fez, soberanamente. Cristo personificou toda boa vontade de Deus para conosco. A palavra redenção tem a ideia de alguém que paga o preço que liberta um escravo. Foi pela riqueza da graça de Deus manifestada por meio de Cristo que fomos redimidos. A vida cristã começa com a redenção, o perdão dos pecados e quem perdoa é aquele que pagou o preço: Cristo.

Todos os cristãos têm uma história que precisa de redenção. Todo redimido é um ex-condenado. Alguns, pela história de vida, têm mais consciência disso que outros. Mas não há melhores entre nós. Somente perdoados. E fazer parte da família de Deus significa que precisamos aprender o valor do perdão e precisamos estar dispostos a perdoar. Quando nos sentimos superiores a quem quer que seja, quando consideramos que alguém não merece o perdão ou a misericórdia, estamos colocando os pés num terreno perigoso. Isso é natural em nossa humanidade, mas não combina a redenção que recebemos.

Pessoas redimidas devem sempre ter clareza do que custou o perdão que lhe traz a paz. A cruz retrata esse preço. Foi preciso que Cristo morresse, foi preciso todo o ato vicário de Cristo. Não bastava apenas uma parte, foi preciso seguir até o “está consumado”. Cada um de nós é a razão disso, cada um de nós estava condenado. Fomos redimidos porque a graça foi “derramada”, abundante, sobre todos nós. Não foram pequenas doses, foi uma doação extravagante. Tendo recebido tanto, sem merecimento, devemos aprender a ser graciosos e misericordiosos, pois nos tornamos filhos da graça e da misericórdia. Isso é ser um redimido e é como devemos viver hoje.

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