“Quem observa o vento não plantará; e quem olha para as nuvens não colherá.” (Eclesiastes 11.4)
Abusando do direito de simplificar, diria que há dois tipos de pessoas: as que sempre encontram uma razão para agir, para fazer algo acontecer, para tentar mais uma vez, para continuar lutando. E as que se comportam de maneira diametralmente oposta: sempre encontram uma razão para se omitir, para deixar as coisas como estão, para desistir depois da primeira tentativa, para não continuar lutando. Talvez Salomão esteja falando sobre isso!
De que tipo somos nós e por quê? Essa nossa maneira tem cooperado com a vida? A nossa e a das pessoas ao nosso redor? Não devemos ser cabeças-duras, mas também não devemos fazer corpo-mole. Devemos ser movidos por algo mais que as chances de sucesso. Devemos nos mover por fé, por ideologia, por amor a algo. É esse o mistério que torna a vida humana singular e ao longo da história tornou valiosa a existência de algumas pessoas.
A comunhão com Deus nos inspira a decidir melhor sobre nossas lutas. Ela nos ajuda a olhar além do vento e das nuvens. A convivência com nosso Criador nos faz criadores de novas realidades e nos fortalece para enfrentar circunstâncias desfavoráveis. Há alguém que realizou algo notável sem esse tipo de atitude diante da vida? Tenho certeza que não. Foram todos igualmente atrevidos e sábios para agir. Respire profundamente algumas vezes. Viu? Há muita vida aí para ser usada!