Quem realmente é nosso mestre?

“Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro”. (Mateus 6.24)

Seguir a Cristo é algo tão profundo e radical que exige exclusividade. Mais uma vez Jesus trata do dinheiro e questiona o fato de que ele pode estar se transformando num senhor em nossa vida. E se isto acontecer, não teremos condições de servir a Cristo, pois o dinheiro será o aspecto determinante de nossas atitudes e ações. Lembro-me com muita clareza de uma proposição feita por Bruce Wilkinson e que demonstra o quanto o dinheiro é importante para nós. Fiquei impressionado em como aquilo se confirmava em minha vida!

Pense em algo que você não gosta ou julga difícil fazer. Pense, por exemplo, numa tentação que tem derrubado você muitas vezes e que não tem encontrado forças para resistir. Agora imagine que está diante dela. Porém, diante também da seguinte proposta: para cada dia que você resistir a esta tentação, receberá um depósito de mil reais em sua conta corrente. Por quantos dias você resistiria a esta tentação? Talvez isso demonstre de fato que o dinheiro se tornou algo muito valioso para nós. Talvez sejamos capazes de resistir com mais facilidade a uma tentação para ganhar dinheiro do que para honra a Cristo! Quem de fato é nosso mestre? A quem amamos mais? Pelo modo como nossa vida está organizada neste mundo, é um milagre alguém não estar demasiadamente apegado ao dinheiro!

Seguir a Cristo é perceber este apego inadequado, não tentar explica-lo ou justifica-lo, e buscar arrependimento e mudança. É confessar isso como um pecado e voltar-se diariamente para Cristo. É assim que poderemos destronar o dinheiro. Ele é um bom servo, pois pode realizar muitas coisas úteis ao Reino de Deus. Mas é um péssimo patrão, pois sendo nosso mestre, é a raiz de todos os males, diz Paulo. E acrescenta que muitos, cobiçando-o, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos males (1 Tm 6.10). Por isso Jesus é tão direto. Não podemos ficar divididos entre Jesus e o dinheiro. Ou amamos e seguimos a Cristo, servindo-o inclusive com nosso dinheiro, ou amaremos e seguiremos o dinheiro, e talvez até tentaremos usar a Cristo para ganhar mais dinheiro.

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