“Que ano!” – Editorial edição impressa 371

“Que ano!” - Editorial edição impressa 371
Foto: reprodução

Que ano!!!

2020 termina assim, com essa expressão de alívio e gratidão.

Também, para tantos, o pesar do luto pelos que se foram – devido à covid-19 ou quaisquer outra razão.

De todo modo, uma coisa é certa: este ano entrou para a história e marcou a humanidade de forma singular.

Em toda a Terra ouviu-se falar sobre o novo coronavírus. Povos de todo planeta foram obrigados a adotar medidas universais de segurança a fim de frear o contágio, que, infelizmente, segue em crescente em muitos municípios, Estados e países mundo a fora.

A máscara pode ser item de proteção que vai perdurar ainda por muito tempo, segundo cientistas, pois o coronavírus é, realmente, novo. A literatura médica sobre ele está sendo redigida agora, com base nos erros e acertos de nossa contemporaneidade. Torcemos que tudo dê certo – pelo presente e pelo futuro!

Bares, teatros, pontos turísticos, praias, cidades fechadas. Escolas vazias, educação e professores recriando o fazer pedagógico. Educadores lutando contra o medo da doença e a tristeza da ausência do habitat natural, a sala de aula!

Alunos, pais, responsáveis… famílias engolidas pela obrigação de levar adiante um ano letivo que, para muitos, deveria ter sido cancelado. Aulas online, atividades remotas, educação remota – até nomenclatura teve que ser pensada para esta modalidade de ensino para a educação básica.

Muito choro… de filhos, pais, professores…

Muita demissão!

Mas, por outro lado, houve muita gente vendo nisto tudo o.p.o.r.t.u.n.i.d.a.d.e. Uma chance de reinventar-se, conhecer-se, aprimorar-se.

Houve muita coisa em 2020. Quem aqui chegou foi resiliente; muitos sem nem saber o que é sê-lo.

Abrir um parentes aqui para dar o significado de resiliência (capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças).

Pois bem. Fomos. Nos adaptamos a uma rotina estressante, a uma máscara sufocante, a novos horários para ir ao mercado, a usar álcool em gel, reaprendemos a importância de lavar as mãos, da higiene pessoal etc. etc. etc.

Só não podemos dizer que nos recobramos facilmente diante de tanto choro que 2020 causou, tanto medo e incerteza.

O ano está terminando e ainda estamos aqui, lutando contra o medo e retomando a vida, porque somos mutáveis, adaptáveis e inteligentes. Um vírus não vai nos parar.

2021 bate à porta e a gente o convida a entrar. Que venha cheio de esperança, que venha com vacina para todos. Para que escolas possam ser abertas, para que o abraço (que nutre, acalma, conforta) possa voltar a ser nossa linguagem universal de carinho para com o outro.

Que em 2021 estejamos novamente juntos, firmes, alicerçados em Jesus Cristo.

Desejamos boas festas.

Para 2021, mais boas notícias!

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