Quando me amei de verdade,
pude compreender que em qualquer circunstância,
eu estava no lugar certo, na hora certa.
Então pude relaxar.
Quando me amei de verdade,
pude perceber que o sofrimento emocional é um sinal
de que estou indo contra a minha verdade.
Quando me amei de verdade,
parei de desejar que a minha vida
fosse diferente e comecei a ver
que tudo o que acontece contribui
para o meu crescimento.
Quando me amei de verdade,
comecei a perceber como
é ofensivo tentar forçar alguma coisa
ou alguém que ainda não está preparado
– inclusive eu mesma.
Quando me amei de verdade,
comecei a me livrar de tudo
que não fosse saudável.*
Isso quer dizer: pessoas, tarefas,
crenças e – qualquer coisa que
me pusesse pra baixo.*
Minha razão chamou isso de egoísmo.
Mas hoje eu sei que é amor-próprio.
Quando me amei de verdade,
deixei de temer meu tempo livre
e desisti de fazer planos.*
Hoje faço o que acho certo
e no meu próprio ritmo.
Como isso é bom!
Quando me amei de verdade,
desisti de querer ter sempre razão,
e com isso errei muito menos vezes.
Quando me amei de verdade,
desisti de ficar revivendo o passado
e de me preocupar com o futuro.
Isso me mantém no presente,
que é onde a vida acontece.
Quando me amei de verdade,
percebi que a minha mente
pode me atormentar e me decepcionar.
Mas quando eu a coloco
a serviço do meu coração,
ela se torna uma grande e valiosa aliada.