O leitor compreendera melhor os fatos que relato nas minhas crônicas, que são totalmente livres, imaginadas para contentar as paixões e as emoções humanas. Se um dia alguém ler as páginas que estão escritas, poderá encontrar nelas, os meus pensamentos.
Tudo está ali, como algo natural, como uma árvore, um pássaro, uma pedra, o que fará o leitor sentir que um fato igualmente natural se esconde atrás de cada narrativa. Escrevo sobre jardins, janelas, carros, terraços, e a vida nesses terraços, mulheres, homens, crianças, insetos, rostos sem expressão, olhares desajeitados.
Sou um cronista, que descreve o cotidiano, se vou ao que parece mais grave de todos, ouço o clamar de outro que são menos grave, e hesito, escolho, torno a escolher, largo, pego, começo e recomeço, acabo e não acabo…