Mesmo com a liminar do desembargador Ivanilton Santos, do TJ-BA, a companhia de transporte de valores vai continuar fechada, pois está em trâmite outra decisão, desta vez da Justiça do Trabalho, que determinou o fechamento da filial, até que sejam tomados os cuidados mínimos de saúde para a prevenção da Covid-19.
Sobre o assunto, a Prosegur enviou na manhã desta quinta-feira, 30 de abril, uma nota à imprensa, onde informa que está tomando as providências cabíveis ao caso, seja na esfera jurídica ou administrativa. “Os espaços da sede da empresa que foram interditados pela Vigilância Epidemiológica de Eunápolis na última quinta-feira (17) continuam fechados”, diz trecho da nota.
A empresa informa que irá atender seus clientes da cidade de Eunápolis e de municípios vizinhos utilizando estrutura completa de outras filiais, para que não ocorra a interrupção do serviço de transporte dos valores no Sul da Bahia.
E continua: “A companhia comunica que não irá medir esforços para que a população não seja mais prejudicada num momento tão difícil, por falta do serviço de transporte de valores, serviço este considerado essencial frente à pandemia do COVID-19, conforme Decreto nº 10.282/2020 publicado pelo governo federal”.
Para a Prosegur, trata-se de “uma pandemia mundial em estágio de contágio comunitário sendo impossível e sem a menor importância saber a origem do contágio, sendo isso, inclusive, reconhecido pela justiça”.
No texto, a empresa afirma que está cumprindo integralmente os protocolos do Ministério da Saúde e da OMS, “com o afastamento dos colaboradores que foram diagnosticados com a Covid-19, oferecendo toda a assistência e cuidados para eles e seus familiares”, e garante que “s demais funcionários da filial estão passando por avaliação médica e monitoramento constante e, quando necessário, são colocados em quarentena”.