Projeto de inclusão sociodigital aumenta renda de pescadores e cultivadores de ostras no sul da Bahia

O secretário estadual de Relações Institucionais, Cézar Lisboa, representou o governador Jaques Wagner no lançamento da terceira fase do projeto “Pescando com Redes 3G”, em Santa Cruz Cabrália, nessa sexta-feira (15).

A abertura do Centro de Educação e Inovação Tecnológica – Pescando com Redes 3G – marcou o início dessa nova etapa, que qualificará jovens e familiares para produção de conteúdo digital e empreendedorismo.

A realização é da Qualcomm Incorporated, por meio da Qualcomm Wireless Reach, e da Fundação Telefônica Vivo, em parceria com a prefeitura de Santa Cruz Cabrália e Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid).

“O projeto ajuda a socializar o acesso à tecnologia, tendo-a como uma ferramenta para ação e solução de problemas. Aqui já temos uma série de parcerias, inclusive com a população indígena. O Estado tem um plano de ação, construído com esse público, que contém ações correlatas e complementares a que está sendo executada”, disse Cézar Lisboa.

Pescando com Redes 3G

O objetivo é criar condições para o desenvolvimento sustentável de comunidades pesqueiras, integrando as práticas tradicionais às alternativas existentes e possibilidades tecnológicas, a exemplo da rede 3G.

“Tudo começou com a instalação de uma antena 3G e com a inclusão digital dessa população. A partir disso, a Qualcomm trouxe um software que foi transformando a vida dessa comunidade. Foi trazendo para ela a noção de custo e de eficiência na pesca, informações técnicas sobre a água, o lugar dos cardumes, o contato direto com a venda nos restaurantes. Tudo isso gerou um ciclo muito virtuoso de crescimento econômico”, explicou a presidente da Fundação Telefônica Vivo, Françoise Trapenard.

Também foi realizado treinamento sobre o cultivo das ostras como uma alternativa sustentável para a pesca tradicional durante o período de entressafra. As ações possibilitaram o aprimoramento do trabalho e aumento da renda dos envolvidos. “A produção está tendo um rendimento muito especial. É preciso saber usar a tecnologia. Hoje, eu já sei usar. Não tiro (o aparelho) do meu bolso”, ressaltou o presidente da Associação dos Pescadores Indígenas de Coroa Vermelha, Leidivaldo Santos de Jesus.

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