O evento aconteceu na tarde de quinta-feira (22/02), no 13º Batalhão de Ensino, Instrução e Capacitação (Beic), em Teixeira de Freitas, e o jornalismo d’OSollo esteve de perto acompanhando os trabalhos.
Membros do Judiciário, do MP, representante de empresas, secretários do governo municipal, dr. Hebert Fernandes Chagas e voluntários presentes no eventoDentre os presentes para o pontapé inicial do projeto, estavam a capitã PM Kelly Ravany, subcomandante do 13ª Beic, membros do Judiciário, do Ministério Público, representante de empresas, secretários do governo municipal, dr. Hebert Fernandes Chagas, chefe de gabinete, e o comandante do 13º Beic, tenente da Polícia Militar, Sérgio Barros Bispo, e voluntários.
Segundo a capitã PM Kelly Ravany, subcomandante do 13ª Beic, “a felicidade é muito grande em ver tantas pessoas que podem ser ajudadas a médio e longo prazo. A gente está iniciando agora, quanto mais pessoas tiverem pra ser voluntárias, ou como profissional de alguma área específica, acima de 18 anos, como guia lateral, guia auxiliar, mais praticantes poderemos ter. Estão sendo oferecidas aulas práticas de equitação, três vezes por semana pelo equitador Wilson M. Júnior”.
A equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência. “Temos uma equipe de profissionais que está à frente do projeto, que é composta por médico, fisioterapeuta, psicólogo, fonoaudiólogo, enfermeiro, psicopedagogo, educador físico, pedagogo, assistente social e equitador com formação em equoterapia, dentre esses profissionais, a psicóloga que é formada também em equoterapia”, concluiu a subcomandante, dizendo que ajuda financeira é fundamental, e “essa é feita através da entidade filantrópica, Associação Educativa de Inclusão e Cidadania (Assedic), para a manutenção dos cavalos, alimentos e cuidados”.
A psicopedagoga Luciene Dutra comentou que está trabalhando como voluntária. “Comecei o treinamento, é um projeto que eu acredito, é uma paixão. Acredito na equoterapia, na questão da aprendizagem do desenvolvimento com crianças com necessidades especiais, e crianças com transtornos, com alguma dificuldade de aprendizagem. Estou muito feliz de participar desse projeto”, contou Lu Dutra.
O comandante do 13º Beic, tenente da Polícia Militar Sérgio Barros Bispo, disse que não tem como expressar “a felicidade de hoje estarmos dando início ao projeto equoterapia. Foi um sonho, que foi sonhado por muitos, e, hoje, estamos realizando. Mas, isso só está acontecendo, graças ao empenho dos policiais militares, da Associação Educativa de Inclusão e Cidadania (Assedic), que é a nossa grande parceira nesse projeto, e dos valorosos voluntários que se engajaram, que se capacitaram para melhor servir as crianças e adolescentes portadoras de deficiências, que farão parte nesse projeto”, disse, emocionado, o tenente.
“Quero dizer, ainda, que, inicialmente, vamos trabalhar com cinco crianças, portadoras de deficiência física e que nós não temos ainda um número ideal de voluntários para acompanhar uma quantidade maior de crianças. Cada uma delas terá uma sessão, por semana, de 30 minutos, devidamente acompanhadas por três profissionais”, explicou o tenente PM Sérgio. “Não tenho como expressar a felicidade aqui do nosso batalhão por estarmos, hoje, operacionalizando esse projeto”, concluiu.
O dr. Gean Morreira, presidente da Assedic, relatou que a associação tem como objetivo principal promover assistência social na região, “temos como projeto piloto, o projeto equoterapia, uma parceria cedida pela Sedic e a Polícia Militar, que promove assistência social, promove desenvolvimento de crianças e adolescentes, partir da terapia com cavalo, que é um animal de extrema importância para esse meio terapêutico, inovador aqui em nossa região”.
Falou ainda que é um projeto muito bom, mas, muito caro. “Ele tem diversos custos, como, por exemplo, temos três cavalos e para a manutenção, a alimentação diária fica bastante dispendiosa, então aquele voluntário que pretender auxiliar com serviço, ajudando as crianças, ou, financeiramente, pode entrar em nosso site www.assedic.ba.com.br e lá tem diversos links que possibilitam a participação, a inscrição do voluntário, e, também, a doação, que pode ser feita através de transferência bancária, boleto bancário, cartão de crédito; existem diversas formas para ajudar o nosso projeto”, externou dr. Gean.
Ao final do evento, Pedro Henrique Faben Resende, 10 anos, acompanhado por profissionais, fez uma demonstração das aulas de equoterapia.
Pedrinho é filho da advogada Aressa Faben Gonçalves, ela faz parte do grupo de pais de autistas, que foi fundado em Teixeira e tem três anos de existência, com o nome de Família Autista e ramificações nos municípios de Caravelas e Medeiros Netos.
De acordo com Aressa, a equoterapia é uma somatória das atividades de desenvolvimento que o filho pratica. “Não há palavras para dizer como a equoterapia é importante e estimula o meu filho a se desenvolver”, disse a advogada.
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