A Bahia segue na liderança com 27 das ocorrências, seguida pelo Espírito Santo, com 11. Rio de Janeiro e Sergipe contabilizam dois encalhes cada. Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas e Paraíba, um encalhe. Do total de ocorrências, 17 encalhes aconteceram com filhotes de baleias jubarte e nove animais encalharam com vida – dois jovens e sete filhotes.
A médica veterinária Adriana Colosio lembra que dois filhotes e um animal juvenil foram entregues ao mar com vida. “Cinco morreram antes do atendimento da equipe de Resgate chegar ao local e teve também uma baleia juvenil que morreu depois de dois dias encalhada”, conta.
Do total de 46 baleias jubarte encalhadas, o Projeto Baleia Jubarte, que conta com o Patrocínio da Petrobras, participou do atendimento de 30 delas.
Adriana reforça ainda a importância da participação dos órgãos públicos locais na destinação das carcaças: “Temos um grande problema quando o animal encalha em área habitada. Quem sofre as consequências da negligência dos gestores públicos é a população que reside no local. Além do odor forte em virtude da decomposição, existem riscos de saúde pública pelo contato com a carcaça. É preciso essa parceria para que o trabalho seja concluído”, afirma.
Abaixo contatos da equipe do Programa de Resgate do Projeto Baleia Jubarte, que além de baleias atende também lobos marinhos botos e golfinhos. (ligações a cobrar são aceitas):
Praia do Forte: 71-3676-1463 e 71-8154-2131 ou
Caravelas: 73-3297-1340 e 73-8802-1874.
Fonte: Instituto Baleia Jubarte