Com o aumento do salário mínimo, que passou a ser de R$ 678 desde janeiro, os produtores de leite passaram a ter maior custo com mão-de-obra, o que provocou comprometimento de parte da renda com a atividade e aumento dos custos de produção. Este cenário foi observado principalmente no Sudeste e Centro-Oeste, onde o peso de novas contratações foi maior e comprometeu, em média, 20% da receita. Outro fator que influenciou este desempenho foi a dificuldade de se encontrar profissionais capacitados, o que levou os proprietários a pagar salários mais elevados aos trabalhadores.
No Sul, onde há mais escala de produção, maior mecanização da ordena e mão-de-obra familiar, este percentual caiu pela metade, chegando, em média, a 10%. Esta análise pode ser encontrada no boletim Ativos da Pecuária de Leite, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP).
Veja aqui a íntegra do boletim.
Fonte: Ascom do CNA