PRETENSÃO
Há pseudos jornalistas e pseudos marqueteiros em Teixeira de Freitas que teimam em cuidar mais da campanha de João Bosco do que da de seus candidatos. Agora resolveram implicar com as cores que a campanha do prefeito usa.
Não se faz campanha com factoides, mas com fatos.
LA PREGUNTA
Algum jornalista dessa Texas terá coragem de perguntar a Rui Costa quem ele apoiará em Teixeira de Freitas para prefeito? Aqui, temos dois candidatos da base aliada, João Bosco (PT) e Timóteo (PSD).
A pergunta é interessante, pois Rui já disse que não se definirá quando a cidade tiver dois candidatos da base do governo.
Mas ele não é do PT?
A VERDADE
Na inauguração do CER é preciso que a verdade seja dita: o governo do estado arcou com grande parte das despesas, mas houve contrapartida da Prefeitura.
Será que haverá a decência de se reconhecer isso?
MARTAXA
O ex-senador Eduardo Suplicy, um dos poucos políticos decentes dessa safra atual, ganhou um presente: Marta tirou o Suplicy do nome.
Eduardo lucrou com a retirada e Marta perdeu a última coisa decente que possuia.
VERÍSSIMO
O excelente escritor Luís Fernando Veríssimo causou furor em um artigo intitulado: “Estamos sendo feitos de palhaços”. Entre outras considerações, Veríssimo afirma que a ópera bufa do impeachment não se encerra agora e somos todos palhaços no palco dessa comédia grotesca.
Sem tirar nem por, o comentário de Veríssimo.
COM ARTE E GRAÇA
Veríssimo termina sua crônica com humor e desalento:
“Contam que um pai levou um filho para ver uma ópera. O garoto não estava entendendo nada, se chateou e perguntou ao pai quando a ópera acabaria. E ouviu do pai uma lição que lhe serviria por toda a vida:
— Só termina quando a gorda cantar.
Nas óperas sempre há uma cantora gorda que só canta uma ária. Enquanto ela não cantar, a ópera não termina.
Não há nenhuma cantora gorda no nosso futuro, leitor. Enquanto ela não chegar, evite olhar-se no espelho e descobrir que, nesta ópera, os palhaços somos nós.”
Irretorquível.
LE MONDE
O mais importante jornal francês, o Le Monde, termina um editorial sobre o momento político brasileiro assim:
“O homem que deu início ao processo de impeachment, Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, é acusado de corrupção e de lavagem de dinheiro. A presidente do Brasil está sendo julgada por um Senado que tem um terço de seus representantes, segundo o site Congresso em Foco, como alvos de processos criminais. Ela será substituída por seu vice-presidente, Michel Temer, embora este seja considerado inelegível durante oito anos por ter ultrapassado o limite permitido de doações de campanha.”
PROSSEGUE O LE MONDE
“O braço direito de Temer, Romero Jucá, ex-ministro do Planejamento do governo interino, foi desmascarado em maio por uma escuta telefônica feita em março na qual ele defendia explicitamente uma “mudança de governo” para barrar a operação “Lava Jato.
Se esse não é um golpe de Estado, é no mínimo uma farsa. E as verdadeiras vítimas dessa tragicomédia política, infelizmente são os brasileiros.”
Acertou na mosca.
O FIM DESSE TÚNEL
Por motivos vários e indeclináveis, depois de anos, essa é a última coluna DO FIM DO TÚNEL no Sollo. Agradecemos aos leitores que nos toleraram durante esse tempo e nos encontraremos por aí, em outras páginas.