Presidente do Instituto Serum diz que tem pedido para priorizar Índia e pede que outros países ‘tenham paciência’ para receber vacina

Presidente do Instituto Serum diz que tem pedido para priorizar Índia e pede que outros países 'tenham paciência' para receber vacina
Presidente do Instituto Serum diz que tem pedido para priorizar Índia e pede que outros países ‘tenham paciência’ para receber vacina. Foto: Euan Rocha

O maior fabricante de vacinas do mundo, o Instituto Serum da Índia, pediu neste domingo (21) aos países que aguardam o fornecimento de imunizantes contra a Covid-19 que tenham paciência porque a instituição tem uma convocação para priorizar as “enormes necessidades” da Índia.

“Estimados países e governos que aguardam o fornecimento da #COVISHIELD, peço humildemente que sejam pacientes”, tuitou no domingo Adar Poonawalla, presidente do Instituto Serum da Índia (SII).

“@SerumInstIndia foi convocado a dar prioridade às enormes necessidades da Índia e a encontrar um equilíbrio com as necessidades do resto do mundo. Fazemos o possível”, completou.

Poonawalla não explicou de onde veio a ordem para priorizar a Índia nem se as instruções são novas.

O Instituto Serum fabrica a vacina de Oxford/AstraZeneca recebida, entre outros países, pelo Brasil.

O objetivo da Índia é vacinar 300 milhões de pessoas até julho, mas até o momento o país aplicou apenas 11 milhões de doses.

O baixo comparecimento à campanha de vacinação na Índia parece um problema maior que a distribuição das doses.

O SII produz centenas de milhões de vacinas da AstraZeneca em sua grande fábrica de Pune, oeste da Índia. Muitos países, em particular os de menos recursos, dependem consideravelmente da empresa indiana para ter acesso às vacinas. Milhões de doses já foram enviadas ao exterior.

Na terça-feira (23), mais 2 milhões de doses prontas chegam da Índia.

Além disso, o Instituto Serum pretende entregar 200 milhões de doses à Covax, uma iniciativa colaborativa destinada aos países mais pobres e administrada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em janeiro, o Brasil encontrou certa dificuldade para receber um lote de 2 milhões de vacinas do instituto indiano quando tentou mandar um avião para buscar o imunizante mas acabou tendo que aguardar alguns dias até que o país iniciasse sua própria campanha de vacinação.

Fonte: G1

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