Prefeito Paulinho diz que funcionamento do CAPS precisa respeitar e tratar com carinho pacientes e seus familiares
O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Dr. Antonio Reinaldo Rabelo, de Mucuri, vem se tornando uma instituição modelar graças à atenção prioritária que o prefeito Paulinho de Tixa faz sempre questão de recomendar aos responsáveis diretos por seu funcionamento. O Centro atende 180 pacientes por mês, em média, sendo 25 em sistema de permanência/dia na unidade.
“Eu entendo que o novo modelo de atenção psicossocial, inserido nas ações de saúde mental, traz uma sensação de tranquilidade aos familiares de quem precisa desse atendimento, sem contar a eficácia do tratamento. Por isso, eu recomendo essa forma especial de atendimento à Secretaria Municipal de Saúde, que cuida do CAPS”, disse Paulinho.
Sabendo-se do impacto dos transtornos mentais severos e persistentes na vida das pessoas que precisam desse atendimento, prioriza-se um cuidado especial para o sofrimento psíquico e para as situações de vulnerabilidade quanto à quebra de vínculos familiares e sociais a que as pessoas possam estar expostas. Segundo relatório da OMS), os transtornos mentais são responsáveis pela deterioração da qualidade de vida psíquica, prejudicam o poder de autonomia e contratualidade dos sujeitos, e está entre as principais doenças que incapacitam o sujeito para o trabalho e para a vida.
Reinserção social
No CAPS de Mucuri, um dos principais objetivos é oferecer atendimento à população, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são instituições que visam à substituição dos hospitais psiquiátricos e de seus métodos para cuidar de pessoas em sofrimento psíquico (depressão, fobia, obsessão, esquizofrenia, dependência química, transtorno bipolar e outras), em casos que podem já ter ou não histórico de internação e/ou tratamento.
Maria Lúcia Rodrigues Felício, responsável pela unidade do CAPS de Mucuri, explica que o novo modelo de atenção psicossocial oferece ao portador de sofrimento psíquico uma assistência integral em diferentes níveis de atenção, que inclui: reabilitação psicossocial, inclusão social, melhoria da qualidade de vida e construção da cidadania.
O tratamento no CAPS é um processo individualizado que conta com várias ações, como: psicoterapia, atendimento psiquiátrico, farmacoterapia, grupos terapêuticos (arteterapia, musicoterapia, grupos operativos), atividades físicas e de lazer, orientação social (direitos previdenciários, benefícios familiares), orientações e outras. Desenvolve, ainda, programas de reabilitação social e profissional, como cursos profissionalizantes e oficinas de geração de trabalho e venda, como a oficina de vassouras PET.
Segundo Lúcia, a equipe do CAPS de Mucuri é formada por profissionais como assistente social, psicólogo, enfermeira, psiquiatra, pedagogo, monitores, oficineiros, auxiliares de enfermagem, cozinheiro, auxiliar de serviços gerais, recepcionista e motorista.
No dia a dia do CAPS, o veículo que presta serviço à unidade vai até a casa dos pacientes apanhá-los e, depois, levá-los de volta. Dentro do CAPS, recebem alimentação adequada, medicação, atividades de lazer e ainda participam de momentos fora da unidade, como passeios na praia e em fazendas. Alguns internos desenvolvem atividades artísticas nas áreas de pintura e música.
Trata-se de um ambiente bastante humanizado, onde os internos recebem carinho, atenção, respeito e um trato baseado nos princípios da amizade e da valorização da pessoa humana.
Como porta de entrada dos cuidados em saúde mental no Município, o CAPS de Mucuri atende e encaminha a serviços especializados – quando necessário – toda a demanda de usuários, de qualquer idade e quadro psiquiátrico, inclusive dependência química (álcool, drogas, fumo).
Fonte: Ascom da Prefeitura de Mucuri