Foto: Ascom
Quase 30 anos depois, moradores do Bruno Bacelar assinam escrituras dos imóveis que foram doados pela Prefeitura, um direito garantido pelo Governo Mais Perto de Você. O trabalho foi organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social, por meio da Diretoria de Habitação Popular, que é responsável pelo processo de regularização fundiária do Município.
A convite da prefeitura, 172 pessoas compareceram neste sábado, 06 de maio, na sede do projeto social da Igreja Batista Farol, para assinatura da Concessão de Direito Real de Uso (CDRU), documento necessário para confecção das escrituras públicas de interesse social definitivas, que serão entregues no próximo mês de junho.
“O objetivo do Governo Municipal é regularizar, nesta primeira etapa, a situação de mais de 2 mil imóveis em Vitória da Conquista, que foram doados pela Prefeitura. Com a escritura, o morador poderá organizar a sua vida de forma legal, com todos os seus direitos resguardados”, informou Irma Lemos, vice-prefeita e secretária de Desenvolvimento Social.
Para o êxito total nas duas etapas de regularização, a Habitação contou com a parceria dos agentes de endemias, Cadúnico, CRAS, associação de moradores e projeto Oxente. “Contamos com os parceiros tanto no levantamento socioeconômico quanto agora nas assinaturas das CDRU. Como sempre gosto de dizer: Ninguém constrói uma ponte sozinho!”, ressaltou Wal Cordeiro, diretor de Habitação Popular.
Para o pastor Evanaldo, da igreja Batista Farol, o processo de regulamentação das casas promovido pela prefeitura é uma grande oportunidade, “nós trabalhamos com uma comunidade carente, que não tem condição de providenciar a escritura de suas casas, então, para nós, é grande a satisfação em poder ajudar a prefeitura nesta ação”, avaliou o pastor.
O casal Odilon Fernandes e Maria de Jesus Oliveira adquiriu uma casa no bairro há mais de 10 anos, mas não possuíam documentação por conta da falta de regularização, agora com a CDRU assinada, o casal receberá a escritura definitiva, “tendo o documento nós podemos dizer que é da gente, antes a gente estava numa invasão e qualquer um poderia tomar, agora não”, destacou Odilon.