A empresa Alumita Vidraçaria e Marmoraria, de Itamaraju, que atualmente está implantando uma fábrica filial no Polo Industrial do distrito de Guarany, na altura do KM 12 da BA-489, no município de Prado, havia contratado a mão de obra especializada de dois profissionais de São Paulo para a implantação de um Forno de Temperamento de Vidro, quando ocorreu um acidente fatal na tarde desta sexta-feira,11.
Os trabalhos se iniciaram nesta última quinta-feira, 10, e os operários Irineu Coser e Daril Lavra, ainda teriam mais dois dias de trabalho para concluir o serviço da empresa Alumita, quando um acidente interrompeu a vida de um deles.
A vítima foi o serralheiro Irineu Coser, 67 anos, que morava na Rua Petrobrás, nº 564, no bairro Vila Antônieta em São Paulo. O serralheiro já era aposentado, mas continuava trabalhando prestando serviço para diversas empresas em todo Brasil, mas no Guarany, ele terminou se desequilibrando de um andaime e caiu direto ao chão, lhe causando a morte imediata.
No local os peritos Bruno Mello e Alexson Magalhães, do Departamento de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas, detectaram que o serralheiro trabalhava sem nenhum equipamento obrigatório de segurança, ou seja, não estava trajando o EPI – Equipamento de Proteção Individual. Segundo o perito criminal Bruno Mello, o homem caiu após ter pisado em falso numa tábua do andaime e morreu após ter sofrido uma lesão traumática na cabeça que lhe provocou a morte instantaneamente.
O companheiro de trabalho da vítima, o paulista Daril Serra Lavra, 58 anos, disse ao Teixeira News que era companheiro de trabalho de Irineu Coser, há 20 anos e tratava-se de um profissional muito responsável e competente no que produzia, porém nunca gostou de usar equipamento de proteção, especialmente capacete, porque confiava na sua experiência. Os donos da empresa Alumita Vidraçaria e Marmoraria, que contrataram os dois profissionais autônomos para executar o trabalho, disseram que o incidente foi uma fatalidade e lamentaram o ocorrido.
A delegada Rosângela Santos, titular da Polícia Civil de Prado, disse que vai ouvir todas as pessoas envolvidas, desde os contratantes até as testemunhas para concluir seu convencimento, mas aguardará o resultado dos laudos periciais de criminalística e de medicina legal para apurar as reais responsabilidades.
Fonte: Teixeira News