A APLB Sindicato/Prado em sua última assembleia decidiu por greve por tempo indeterminado a partir da próxima sexta-feira (30/08) no município de Prado. Os profissionais da educação estão reivindicando o pagamento imediato de 60% dos precatórios do Fundef, assunto que ainda juridicamente não está pacificado e a prefeita Mayra Brito não está autorizada a efetuar o pagamento. A categoria pede também a revogação do Decreto de nº 78 de 2019 que trata sobre o plano de aplicação do recurso dos 40% Fundef.
Segundo a Secretária Municipal de Educação, Iralucia Sincorá, a APLB já comunicou à secretaria de educação a GREVE. Iralucia destaca que a secretaria vem se organizando para manter as aulas durante o período de paralisação. “Nós reconhecemos o direito da categoria, mas também reconhecemos o direito dos nossos alunos dos 200 dias letivos. Nós sabemos que a reposição de aulas tanto para o professor como para os alunos e pais sempre é muito penoso. Para não comprometer o calendário a secretaria de educação planejou com professores substitutos manter as aulas até que é a greve seja solucionada, ou seja, os professores retornem às suas atividades. Quero deixar bem claro que isso não está impedindo o direito de greve, mas está garantindo o direito do aluno e também daquele professor que por escolha não vai participar da greve,” destaca Iraucia.
Iralucia pede que os pais levem seus filhos para as escolas municipais e creches que aulas continuarão dentro da normalidade. “Nós pedimos aos pais que estão preocupados que se acalmem, pois as escolas funcionarão normalmente no município.”
Fonte: G7