Pra não dizer que não falei da Copa

Pra não dizer que não falei da CopaO vexame de levar de 7 x 1 da Alemanha ainda não foi e nem vai ser digerido pelos brasileiros. Mas convém não esquecer: Felipão pode estar desgastado agora, mas ainda é o nosso último campeão mundial. Quem o xinga hoje, cantava seu nome em 2002.

Só para lembrar.

O absurdo PIG

Vamos deixar claro: é absurdo culpar Dilma pela perda da Copa, assim como, se o Brasil tivesse vencido, seria absurdo querer jogar a vitória em seu colo. A presidente não joga bola e não consta dos anais do futebol que ela poderia substituir Neymar ou Tiago Silva.

Sejamos sérios.

A sofreguidão do PIG

Pois não é que a comandante do PIG, a Folha de São Paulo, logo após a derrota do Brasil por 7 x 1, veio com um de seus artigos de jornalismo Mãe Diná, sem citar fontes (é o famoso “fontes categorizadas”)? Pois veio e afirmou que a presidente temia o efeito da derrota sobre as eleições e que seu staff de campanha acha que ela deveria se descolar do efeito Copa, pois ele prejudicaria suas chances eleitorais. A afirmação foi feita baseada em achismos e calculando que a cabeça do brasileiro é um nabo de miolo mole. Dilma será escolhida ou rejeitada pela análise de seu governo.

O resto é apenas desejo da corja, seja ela qual for.

A volta dos que não foram

“Há qualquer coisa de podre no reino da Dinamarca”, diria espantado o bardo Shakespeare. Sem qualquer razão ou explicação, estas que também não foram dadas quando avisou que ia sair do STF antes do tempo, o ínclito ministro Joaquim Barbosa avisa que desistiu de sair do Supremo na data anunciada. A primeira data de saída, ele anunciou para junho. Daí, desistiu e pediu para sair em 1º de julho. Daí, adiou para 10 de julho. Pois agora, sem qualquer explicação, marcou para 6 de agosto. Será que vai cumprir mais essa ou está se preparando para macular a presidência de Lewandovsky?

Para o Rei do Brasil e do Supremo tudo é possível.

A Praça da Copa

Grande iniciativa da Prefeitura, executada pela Secretaria de Esportes, a Praça da Copa, pelo seu baixo custo, veio mostrar que com criatividade o povo pode ter um ligar seu para se alegrar e comemorar seus momentos de vibração. Mais do que isso, a Praça da Copa serviu para diminuir índices de acidentes, sempre fartos depois dos jogos, quando malucos com a cuca cheia saem com suas motos e carros em alta velocidade e acabam provocando acidentes. A PM reprimiu esses abusos e onde a população do centro foi se esbaldar? Na Praça da Copa.

Valeu, Prefeitura.

Da coluna de Saul Cordeiro

“Ana Beatriz Dalfonso, 23 anos, estudante de medicina e moradora do bairro de Santa Teresa no Rio de Janeiro, ganhou na Justiça o direito de ter seus dois anos de relacionamento sexual/afetivo com o casal Jussara Lourdes Marinho e Pedro Henrique Marinho, ambos de 42 anos, reconhecido como união estável.

Ana Beatriz conheceu o casal Marinho em uma casa de swing em março de 2008 e desde então passou a dividir a cama do casal em experiências eróticas cada vez mais frequentes e ousadas, até chegar ao ponto dela ser convidada para morar na cobertura que o casal possui em Ipanema.

O casal Marinho rompeu relações com Ana Beatriz em outubro de 2010 ao descobrir que a mesma estava se envolvendo com a filha do casal, de apenas 17 anos. Ana Beatriz se defende dizendo que com a menor M.R.M. ela de fato possuía uma relação amorosa que extrapolava os limites exclusivamente eróticos que mantinha com o casal.

Oswaldo Nepomuceno Bryto, juiz da 13ª Vara de Família do fórum central do Rio de Janeiro, aponta em sua sentença que ‘o casal Marinho, em concordância plena, levou a jovem para dividir seus desejos, afetos e cotidianos. Custeou despesas médicas, acadêmicas e estéticas desta menina, que trocou seu conto de fadas no interior pela aventura erótica de um casal de pervertidos. Nada mais justo que agora possa herdar o patrimônio construído durante os dois anos em que sua sexualidade foi tomada de forma terapêutica por esta família profanada’.

Quando desejar viver aventuras eróticas contrate profissionais, o amadorismo deste mercado está causando prejuízo e constrangimentos às famílias de bem de nosso país. Sacanagem é coisa séria.”

Minino véi, o demônio enlouqueceu.

Fechando o Túnel

“Aqui suspendo a crônica das saudades. Saudades verdadeiramente? Puras recordações, saudades talvez se ponderarmos que o tempo é a ocasião passageira dos fatos, mas sobretudo – o funeral para sempre das horas.” (Raul Pompéia, encerrando O ATENEU).

 

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