O vereador de Porto Seguro, Antônio Geraldo Couto, mais conhecido como Geraldo Contador (PSB), concedeu uma entrevista à imprensa nesta quinta-feira, 9, para falar sobre a prisão dele na Operação Pacioli, desencadeada pela Polícia Federal no último dia 27 nas cidades de Porto Seguro, Itabela, Teixeira de Freitas, Itamaraju e Prado.
De acordo com a PF, os investigados, contadores e técnicos de contabilidade, geravam e transmitiam GFIP’S (Guia de Recolhimento do FGTS e Informações Previdenciárias) falsas, inserindo nelas vínculos trabalhistas inexistentes e renumerações falsas, o que alimentaria o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) com dados inverídicos, com o objetivo de obter benefícios previdenciários indevidos. As fraudes geraram um prejuízo de R$ 2.300.000,00 ao INSS.
O parlamentar declarou-se inocente, afirmando que o motivo de sua prisão foi o fato de não ter retirado o nome dele das matrículas de empresas de contabilidade em Itamaraju, que atualmente pertencem a outras pessoas.
“Nos meus escritórios aqui em Porto Seguro os agentes não encontraram nada, foi assim também na minha casa. As irregularidades foram encontradas em Itamaraju, onde ex-funcionários meus tomam conta. Lá não tenho qualquer ligação em relação a isto, no entanto a empresa ainda está no meu nome”.
Geraldo é técnico em contabilidade e atua no segmento há 15 anos.
Prisão
Ele teve a prisão preventiva decretada e passou seis dias no Conjunto Penal de Teixeira de Freitas. Após isto, conseguiu mediante habeas corpus a liberação para responder o processo em liberdade.
O vereador e os demais presos na operação (15) foram indiciados pelos crimes de falsidade ideológica, falsidade material e estelionato qualificado (Art, 299, Art. 297, § 3º, II e III e Art. 171, § 3º, todos do Código Penal Brasileiro.
Fonte: Namídia Comunicação