Arraia d’Ajuda: Coral Vivo oferece duas atrações turísticas

Uma das regiões mais ricas em biodiversidade marinha do país, Arraial d’Ajuda, no extremo Sul da Bahia, conta com duas atrações turísticas com proposta ambiental oferecidas pelo Projeto Coral Vivo. No parque aquático, o público conhece espécies vivas de corais. Na badalada Rua do Mucugê, exposição de esqueletos centenários.

“Aproveitamos esses pontos de grande circulação de turistas e moradores para transmitir informações sobre a importância da conservação dos recifes de coral”,_ explica o biólogo Clovis Castro, coordenador geral do Projeto Coral Vivo, que é patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Ambiental, e copatrocinado pelo Arraial d’Ajuda Eco Parque. O lugar foi escolhido porque nas proximidades tem duas áreas de proteção integral: o Parque Municipal Marinho do Recife de Fora e o Parque Municipal Marinho de Coroa Alta.

 

O ESPAÇO CORAL VIVO MUCUGÊ é parada certa para os que circulam pela principal rua do agito. Com entrada gratuita e 200 m², ele abriga exposições sobre a biodiversidade existente no mar brasileiro. Atualmente, o público encontra colônias centenárias de cinco espécies encontradas na Bahia, como coral cérebro,coral-de-fogo, e outras de diferentes países. Elas pertencem ao acervo do Museu Nacional/UFRJ e foram emprestadas ao Projeto Coral Vivo. Além disso, uma maquete reproduz em detalhes o Centro de Visitantes e Base de Pesquisas do Coral Vivo no Arraial d’Ajuda Eco Parque. Painéis visuais educativos sobre a biodiversidade marinha, os recifes de coral da região, e as ações desse projeto sem fins lucrativos complementam as informações transmitidas pelos monitores capacitados. Lá, funciona também uma loja com a marca Coral Vivo com produtos exclusivos sobre a temática marinha brasileira – e os recursos são revertidos para ações de conservação marinha.

 

Quem estiver no Arraial d’Ajuda Eco Parque – além de se divertir nas piscinas de ondas, toboáguas, tirolesas, e demais atrações – pode ter contato com a vida marinha do Sul da Bahia sem custo adicional no CENTRO DE VISITANTES E BASE DE PESQUISAS DO CORAL VIVO. _”Nos tanques de corais, é possível conhecer espécies vivas, experimentos que estão sendo realizados e, no final, filhotes de corais de várias idades que podem ser vistos em microscópicos estereoscópicos”, _conta a bióloga Débora Pires, coordenadora de comunicação do Projeto Coral Vivo e presidente da Associação Amigos do Museu Nacional/UFRJ. Na Trilha dos Recifes, painéis formam uma trilha com ilustrações e dados sobre o que são os recifes de coral e como vivem os corais: como nascem, se reproduzem, se alimentam, e como são a base de toda a vida marinha. Os visitantes contam com monitores para transmitir as informações.

 

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