Porto Seguro: Bebê que nasceu em banheiro de hospital é transferido após 2 meses

Transferência ocorreu na tarde desta quinta-feira (23).

Menino foi levado para Hospital Regional de Guanambi.

O bebê prematuro que nasceu no banheiro do Hospital Luís Eduardo Magalhães, em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia, foi transferido na quinta-feira, 23, para o Hospital Regional de Guanambi. Ele aguardava há dois meses por uma vaga em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal.

A transferência ocorreu um dia após a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) anunciar que uma vaga havia sido disponibilizada para o recém-nascido Brian Emanuel em Guanambi, no sudoeste do estado. A mãe da criança, a adolescente Renata Pereira Oliveira, de 15 anos, e a avó, Rosemary Pereira, também viajaram para acompanhar o bebê.

“Saímos de Porto Seguro hoje às 16h. E assim que ele chegou no hospital de Guanambi, o médico foi logo fazendo uma bateria de exames. Meu filho está bem e eu estou muito feliz”, disse a adolescente, em entrevista à reportagem.

Renata e Rosemary estão hospedadas em uma casa de apoio de Guanambi, enquanto a criança está internada na unidade de saúde. “Uma van vem buscar a gente às sete horas da manhã para levar para o hospital para a gente ficar com ele. Depois, às seis da tarde, a van traz a gente de volta para a casa de apoio onde a gente dorme”, disse a mãe do menino.

Para tentar agilizar a transferência da criança, a família chegou a entrar com um pedido na Justiça. Uma liminar, expedida no dia 17, determinou a transferência da criança em até três dias.

Caso

Brian Emanuel nasceu no dia 21 de fevereiro, no hospital de Porto Seguro, com 29 semanas, cerca de sete meses, e apenas 38 centímetros e um quilo e 270 gramas. O nascimento ocorreu de repente. A mãe sentiu algumas dores e antes de entrar na sala de parto teve o filho prematuramente no banheiro do hospital.

“Eu estava sentindo uma pequena cólica em casa, aí minha mãe me trouxe à noite para o hospital, eu fui no banheiro e ele já nasceu”, revelou Pereira. No período de internação, o bebê pegou uma infecção, teve três paradas cardiorrespiratórias e já teve que fazer quatro transfusões sanguíneas.

Renata Pereira ainda conta que os antibióticos dados no berçário de alto risco do hospital não estavam fazendo efeito esperado. A única solução para a criança salvar a criança era transferência para outra unidade de saúde do estado.

 

 

Fonte: G1

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