Por dentro e por fora

“Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito.” (Gálatas 5.25)

É muito próprio do ser humano a divergência dos lábios com a vida. Somos mais bem intencionados do que bem orientados e cuidadosos na vida. Mas isso não é adequado, especialmente na fé cristã. Afinal, o que conta de fato? O que acreditamos ou como agimos? Tiago afirma que fé sem obras é fé morta. Ou seja, dizer que creio sem que isso influencie minhas atitudes não tem valor algum.

Paulo está se ocupando também dessa questão no texto de hoje. Se cremos em Cristo, se pertencemos a Cristo e já entendemos que há questões em nossa natureza que precisam de mudança, se sabemos que Deus nos ama e nós devemos amar a Deus e ao próximo, então nosso modo de viver deve demonstrar isso. Não podemos ser o tipo de pessoa que, na vida, nega o que canta, ora e afirma no templo.

Se o Espírito Santo é fonte de vida para nós, se conhecemos Deus e temos comunhão com Ele, então isso deve nos levar a melhores escolhas e atitudes. Deve interferir no tipo de vida que levamos, no modo como usamos nosso tempo e recursos, no modo como tratamos as pessoas, lidamos com nosso corpo e resolvemos conflitos. Deve, enfim, interferir com tudo em nossa vida, do contrário teremos um tipo esquizofrênico de fé esquizofrênica. A fé cristã não é apenas uma questão de intenção, mas, e principalmente, de ação. Afinal, como disse Jesus, uma boa árvore produz bons frutos e assim é conhecida!

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