Policlínicas Regionais de Saúde inauguradas neste ano superam 7 mil atendimentos

Policlínicas Regionais de Saúde inauguradas neste ano superam 7 mil atendimentos
Policlínicas Regionais de Saúde inauguradas neste ano superam 7 mil atendimentos. Foto Wesley Morau

Inauguradas no primeiro semestre de 2018, as Policlínicas Regionais de Saúde de Feira de Santana, Alagoinhas, Valença e Santo Antônio de Jesus já realizaram mais de sete mil atendimentos. Juntas, as unidades oferecem procedimentos de média complexidade a mais de 2,5 milhões de baianos do Recôncavo, Baixo-Sul e Centro-Norte do estado.

As Policlínicas são administradas e mantidas pelos Consórcios Públicos de Saúde e pelo Governo do Estado. Trata-se de um equipamento regional, que atende habitantes do município em que está instalado, mas, também, os moradores de cidades vizinhas. A Policlínica Regional de Saúde em Feira de Santana, por exemplo, atende a 28 municípios, enquanto que o equipamento de Alagoinhas tem abrangência de 18 cidades.

Com atendimentos de média complexidade, as Policlínicas oferecem 18 especialidades para os pacientes, a exemplo de angiologia, cardiologia e endocrinologia, e, ainda, uma série de exames, inclusive ressonância magnética, tomografia, mamografia e ultrassonografia com doppler.

“A Policlínica diagnostica e, de posse deste laudo, o órgão municipal responsável encaminha esse paciente para hospitais de referência do Estado, que serão devidamente medicados ou submetidos a intervenções cirúrgicas”, explica o coordenador dos Consórcios de Saúde das Policlínicas, Nelson Portela.

Nas Policlínicas que atendem as regiões de Feira, Alagoinhas, Santo Antônio de Jesus e Valença, as especialidades mais procuradas são angiologia, endocrinologia, neurologia, cardiologia, ginecologia/obstetrícia e otorrinolaringologia. Nas mesmas unidades, os exames mais requisitados são ultrassonografia, raio-x, eletrocardiograma, ecocardiograma e tomografia computadorizada.

Atendimento

Os cidadãos atendidos nas Policlínicas Regionais de Saúde são encaminhados pelo município em que residem, que é responsável por agendar a consulta ou exame. A necessidade é identificada nos postos do Programa de Saúde da Família (PSF) ou em Unidades Básicas de Saúde (UBS). “De acordo com a prioridade do quadro clínico, o paciente tem o atendimento marcado pelo órgão municipal de saúde na Policlínica, por meio de um sistema. Por isso é tão importante que os municípios tenham uma boa cobertura de saúde”, alerta o coordenador.

Para garantir e facilitar o acesso de todos, são disponibilizados micro-ônibus, que levam e trazem, diariamente, os pacientes. “Um veículo tem capacidade para 28 pessoas e pode atender a um município, dois ou três. Uma cidade pequena pode enviar, para a Policlínica, dez pacientes por dia, enquanto que uma, de maior porte, pode enviar 28”, detalha Portela.

Segundo Nelson Portela, “há uma demanda reprimida em alguns municípios, pois antes não havia a policlínica. Mas, conforme ocorreu em unidades que estão em funcionamento há mais tempo, essa fila deve ser diluída dentro de 90 dias, já que os municípios possuem cotas de exames, como ressonância, mamografia e raio-x”.

Ampla cobertura

Em toda a Bahia, já são oito policlínicas em funcionamento. Além das unidades inauguradas esse ano, os municípios da região de Teixeira de Freitas, Guanambi, Irecê e Jequié também contam com os equipamentos regionais de saúde. A cobertura de todas chega a, aproximadamente, 4,6 milhões de baianos.

As policlínicas têm a missão de regionalizar a Saúde, desafogando a procura por atendimentos nos hospitais e agilizando o tratamento. Já estão em obras, Policlínicas Regionais de Saúde em Jacobina, Salvador, Barreiras, Itabuna, Vitória da Conquista, Simões Filho, Senhor do Bonfim, Paulo Afonso e Juazeiro.

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